quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ministro anuncia corte de ProUni de três universidades no Piauí

Durante o processo de supervisão do programa foram encontradas irregularidades

O processo de supervisão do Programa Universidade para Todos (ProUni) encerrou 1.766 bolsas de estudos e desvinculou 15 instituições de ensino, em decorrência de irregularidades verificadas pela Secretaria de Educação Superior (Sesu). O ProUni tem hoje 396.673 estudantes com bolsas ativas.

No Piauí, foram bloqueadas bolsas da Faculdade de Administração de Teresina, Instituto de Ensino Superior de Teresina e Faculdade Piauiense de Processamento de Dados.

O encerramento das bolsas ocorreu após o cruzamento de informações do cadastro de bolsistas com outros bancos de dados, como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), a Plataforma Integrada para Gestão das Universidades Federais (PingIfes) e bases de dados de universidades estaduais. No caso das instituições, a supervisão monitorou a regularidade da oferta e ocupação das bolsas.

Supervisão de Bolsistas O levantamentos realizado com base na Rais apontou a existência de 1.934 bolsistas com indícios de possuírem rendimentos incompatíveis com o perfil socioeconômico do ProUni. Em 561 situações, as irregularidades foram constatadas e as bolsas encerradas. Nos demais casos, após a verificação da documentação, ficou comprovado o atendimento aos critérios de participação no Programa. Em algumas situações, foram verificadas inconsistências no banco de dados.

A verificação da situação dos bolsistas junto ao Renavam identificou 1.699 estudantes possivelmente proprietários de veículos automotores considerados incompatíveis com o perfil dos bolsistas. Um total de 598 estudantes teve a situação irregular comprovada e a bolsa encerrada. Nos demais casos, ficou comprovado que os veículos não caracterizavam patrimônio incompatível com a legislação do ProUni e as bolsas foram mantidas.

A supervisão também identificou a possibilidade de 43 bolsistas já terem concluído outro curso superior. Também foram constatados indícios de que outros 2.005 estudantes, além de receberem a bolsa do ProUni, estariam matriculados em universidade pública, o que não é permitido pelas regras do programa. Desses casos, 34 situações, em que ficou comprovada a conclusão de curso superior pelo aluno, e outros 631 que mantinham matrícula em instituição pública, tiveram a bolsa encerrada. Os demais estudantes comprovaram o encerramento do vínculo com a universidade pública ou ficou demonstrada a inconsistência das informações.

Foram identificados 58 casos em que o bolsista apresentava situação irregular em mais de uma ocorrência. Em todas as situações, as bolsas foram encerradas após a notificação dos bolsistas e a verificação da documentação apresentada.

Supervisão de Instituições No caso da supervisão de instituições, 15 faculdades foram desligadas do ProUni por apresentarem irregularidades na oferta de bolsas. A medida foi tomada após a comprovação de que as instituições não emitiram termo de adesão ao ProUni em alguns processos seletivos, o que representa oferta irregular de bolsas. As instituições desvinculadas que desejarem recorrer da decisão poderão fazê-lo junto ao MEC.

Desse grupo, as instituições privadas com fins lucrativos terão seus dados cadastrais encaminhados à Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, para que sejam tomadas as medidas em relação à suspensão do benefício da isenção fiscal concedida pelo ProUni. Os estudantes atualmente matriculados poderão concluir seus estudos com a bolsa.

Outras 31 instituições de ensino vinculadas ao ProUni que apresentaram baixa ocupação de bolsas firmaram Termo de Saneamento de Deficiências (TSD) com a Sesu, a partir do qual se comprometem a regularizar sua situação. De acordo com o previsto na legislação do Programa, essas instituições deverão restabelecer o percentual mínimo com o acréscimo de um quinto, o que equivale a uma oferta de, aproximadamente, 3.350 bolsas. O cumprimento à determinação será acompanhado pela Sesu a cada processo seletivo.

Fiscalização - Em maio deste ano, os Ministérios da Educação e da Fazenda firmaram um acordo de cooperação técnica com o objetivo de aperfeiçoar os mecanismos de supervisão do programa. A medida prevê a troca de informações entre a Secretaria de Receita Federal do Brasil (RFB) e a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. A verificação da regularidade da situação de bolsistas e instituições ligadas ao Programa será feita a cada processo seletivo do ProUni.


Fonte: MEC

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estudo analisa a eficácia de plantas popularmente consideradas medicinais


O Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) desenvolve estudos com plantas usadas pela população no tratamento de variadas enfermidades.

O trabalho, que é realizado em parceria com o Departamento de Química da UFPI, envolve alunos da graduação (incluindo estagiários e alunos de Iniciação Científica) e consiste em avaliação acerca de atividade contra doença específica por suposta planta, contando ainda com modelos animais.

“Uma coisa boa do projeto é que, por exemplo, tem uma planta usada pela população para problemas gástricos, então nós fazemos todo um estudo e chegamos à conclusão de que aquela planta não tem nenhuma atividade para tal doença”, comenta Rita de Cássia, pesquisadora do NPPM e orientadora de uma das linhas de pesquisas.

Os dados referentes às pesquisas são publicados em revistas especializadas e em dissertações de mestrados. Há também um trabalho de Extensão, realizado pelo professor Francisco Leal (CCA – UFPI) e que envolve a população, a fim de divulgar resultados obtidos e de conseguir informações a partir da população acerca das plantas mais utilizadas no tratamento de doenças.

Um dos trabalhos publicados na turma anterior a esta foi realizado com o Caneleiro, planta símbolo da capital piauiense. O trabalho consistiu na sua suposta atividade anti-ulcerogênica e, após a análise, foi constatado que a planta atua mesmo neste sentido, a partir de extratos obtidos do caule e folhas. Em breve, será analisada a substância responsável pelo efeito farmacológico (princípio ativo) do caneleiro.

“Hoje as plantas medicinais representam uma alternativa de terapia para a população, principalmente pela falta de condições de se comprar um medicamento de farmácia. Então, estudos nessas áreas são importantes”, ressalta o professor do curso de farmácia da UFPI, Francisco de Assis Oliveira.

Texto e fotos: Leiciane Trindade / Edição: Camila Costa
Fonte:Falando em saúde

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hepatite: decisão da Anvisa amplia acesso a medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso do medicamento fumarato de tenofovir desoproxila 300 mg no tratamento da hepatite B crônica em adultos. A medida consta da RDC 53 publicada no DOU desta terça-feira (27).

Utilizado no Brasil como um dos tratamentos para a Aids, o Tenofovir já era usado em pacientes com hepatite B nos Estados Unidos e na União Européia. A ampliação da indicação de uso vinha sendo discutida entre a Anvisa e o Ministério da Saúde desde o início de 2009. No decorrer do ano foram realizadas duas reuniões com representantes do laboratório fabricante, Gilead, que afirmaram não poder solicitar a inclusão da nova indicação em virtude de um acordo comercial.

Informações apuradas pela Anvisa demonstraram que um acordo entre a Gilead e a GSK, outra farmacêutica que já possuía um medicamento registrado no Brasil para o tratamento da hepatite B, de custo bastante superior ao do Tenofovir, impedia que o Gilead solicitasse a inclusão da nova indicação de uso para o Tenofovir no país.

Diante do fato e com base na rigorosa análise dos dados que sustentaram a aprovação dessa indicação pelo FDA, nos Estados Unidos e pela Emea, na União Européia, a Anvisa resolveu aprovar a nova indicação de uso para o medicamento.

A medida preserva o direito de acesso a um medicamento eficaz e seguro e viabiliza a inclusão do Tenofovir na lista de medicamentos de distribuição gratuita aos portadores da doença. A utilização do medicamento com essa indicação será monitorada pelo sistema de farmacovigilância da Anvisa.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fotos - Evento de Cosméticos

Organizadores do Curso de Cosméticos - Formandos 2010.1

Professora Mônica Felts ministrando palestra sobre Mercado Cosmético e função de seus produtos na melhoria da imagem e qualidade de vida.

Mônica e Kayo - Agradecimentos para os palestrantes

Coord. do Curso de Farmácia Lívio César - Cerimônia de Abertura

Auditório lotado em um evento grandioso

Alisson

Armazenamento de Matéria-Prima Farmacêutica


O principal objetivo do armazenamento de matéria-prima farmacêutica é otimizar o espaço disponível o máximo possível, proporcionando uma movimentação rápida e fácil de materiais desde a etapa do recebimento até a sua expedição, mantendo a estabilidade do material.
Quando se fala em armazenamento de matéria-prima farmacêutica deve se prestar muita atenção em alguns cuidados essenciais, como definir um local, definir um layout apropriado, adotar políticas de preservação utilizando embalagens apropriadas aos produtos, manter sempre o almoxarifado organizado e limpo e também ter segurança contra furtos e incêndios.
Através da otimização do armazenamento de matéria-prima farmacêutica nos almoxarifados se obtém uma máxima utilização do espaço e dos recursos disponíveis como equipamentos e pessoas, organização, proteção e rápida acessibilidade aos itens em estoque, dessa forma cumprindo um importante papel que é satisfazer as necessidades dos seus clientes.

CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM

O esquema de armazenagem escolhido por uma empresa depende primordialmente da situação geográfica de suas instalações, da natureza de seus estoques, tamanho e respectivo valor. Por isso aspectos como materiais que necessitam uma preservação especial, equipamentos especiais de prevenção de incêndios ou de movimentações especiais, ambiente especial como, por exemplo ambiente climatizado, estrutura de armazenamento especial e manuseio especial com auxílio de equipamentos de proteção individual, devem ser analisados em conjunto para então decidir pelo tipo de arranjo físico mais conveniente, escolhendo qual a melhor alternativa que atenderá o seu fluxo de materiais.
Como por exemplo, a armazenagem por agrupamento, que permite uma melhor organização na busca de itens, entretanto ocupando muito espaço. Podem ser armazenados em locais mais acessíveis os materiais como maior freqüência de movimento, armazenagens especiais para produtos inflamáveis, perecíveis ou que necessitam de ambiente climatizado.

Fabiano Carvalho
Fonte:Portal Farmácia

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ciências Farmacêuticas é o novo mestrado da UFPI

A Universidade Federal do Piauí tem mais um motivo para comemorar. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) aprovou a proposta de criação do progama de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, com curso de Mestrado. Com a recente aprovação, o número de Mestrados oferecidos pela UFPI sobe para 20.

Com a linha de pesquisa "Produção e Controle de qualidade de medicamentos", o programa objetiva qualificar recursos humanos na área de Ciências Farmacêuticas visando o fortalecimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade, que podem contribuir para o desenvolvimento regional e estimular a formação de novos grupos de pesquisa.

Segundo a Coordenadora de Informação em Ciência e Tecnologia, professora Maria do Socorro, a aprovação demonstra o compromisso e investimentos da UFPI na área de pós-graduação. "Em cinco anos o número de Mestrados pulou de 9 para 20. Esse aumento expressivo é o resultado do empenho empregado para o crescimento e desenvolvimento da Universidade como centro de excelência em Pesquisa e Pós-Graduação", afirma.

Dentre as qualificações responsáveis pela aprovação, a comissão de avaliação da CAPES destacou o comprometimento da UFPI em investir no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, o perfil adequado dos docentes envolvidos com o Programa e a disponibilidade de infra-estrutura para o desenvolvimento de projetos de pesquisa na área de concentração do programa proposto, bem como para a realização de pesquisa bibliográfica.

Para a professora Graça Citó, uma das doze docentes envolvidas na proposta, esse curso vem suprir uma demanda há muito existente. "A única opção para os alunos de Farmácia era fazer uma pós-graduação fora da área ou buscar em outras universidades. Agora eles poderão dar seguimento aos estudos aqui na própria UFPI", afirma.

O Mestrado em Ciências Farmacêuticas servirá ainda aos alunos dos Estados vizinhos, como Maranhão, que ainda não oferece Mestrados na áera, e Ceará, que somente teve sua proposta aprovada este ano.

Também envolvido com a proposta, o professor José Lamartine atribui a aprovação ao crescimento do curso e ao esforço dos professores. "O curso vem crescendo bastante, daí o nosso esforço para a criação desse Mestrado. Foi um verdadeiro desafio", conclui.

Fonte: UFPI

AVISO



Farmácia Escola
Estamos em fase final de reestruturação e necessitamos contar com a presença de novos alunos como estagiários e possivelmente bolsistas em 2010. Portanto, participem do processo seletivo e venha contribuir em 2010 com a Farmácia Escola.

· Período de inscrição

16/11/2009 a 09/12/2009 – Campus UFPI / Farmácia Escola

· Data e local da seleção

Datas: Prova teórica: 11/12/2009 – 11:00h – 01 hora de duração

Entrevista: dia: a partir do dia 14/12/2009

Local: Auditório do bloco de Farmácia da UFPI.


Aguardo a participação de voçes,

Profº. André Luis Menezes Carvalho
Coordenação da Farmácia Escola Profa. Dra. Graça Citó

Curso de Farmácia da UFPI desenvolve pesquisa para aperfeiçoamento de medicamentos contra a Hanseníase


Está sendo desenvolvida por alunos e professores do curso de Farmácia da Universidade Federal do Piauí uma pesquisa que visa tornar mais eficazes os medicamentos então usados no tratamento da hanseníase. No momento, o trabalho está em fase inicial, com um Projeto de Iniciação Cientifica.

O trabalho parte de uma linha de pesquisa que tem por objetivo estudar doenças negligenciadas, pelas quais a indústria farmacêutica não desperta interesse como pelas demais, justamente por afligirem predominantemente a classe baixa. Além da hanseníase, são doenças negligenciadas a Doença de Chagas, Leishmaniose, Tuberculose e Malária.

A pesquisa tem o objetivo de melhorar os medicamentos já existentes, pois o tratamento atualmente utilizado é antigo e muitas vezes inadequado, pois foi inventado em meados da década de 60 e nunca mais foi melhorado.

Inicialmente, a equipe selecionou os princípios ativos que são usualmente utilizados e estão melhorando a sua veiculação, buscando torná-los mais eficazes para o tratamento da hanseníase. Em seguida, a ideia é melhorar a administração dos medicamentos, já que atualmente o tratamento da hanseníase é feito por poliquimioterapia (administração de vários fármacos), no qual o paciente é obrigado a tomar vários medicamentos. Isso torna o tratamento cansativo e pode atrapalhá-lo, pois muitas vezes o paciente acaba esquecendo de tomar um ou outro medicamento.

Deste modo, é necessário transformar esses medicamentos em um só e aprimorar a conservação de seus princípios ativos nas cápsulas de maneira adequada, pois as vezes um medicamento não possui estabilidade e acaba não fazendo o efeito desejado.

Queria enfatizar a importância dessa pesquisa, não somente o aspecto social e regional, mas também de capacitação de pessoal no âmbito da pesquisa na área de produção e de controle de medicamentos, exalta José Lamartine, professor do curso de Farmácia da UFPI.

A pesquisa tem duração de três anos e estão diretamente envolvidos na pesquisa o diretor do Núcleo de Tecnologia Farmacêutica e professor José Lamartine, uma equipe de cinco alunos de Iniciação Cientifica e um aluno de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), todos sob a coordenação do referido professor.

Repórter: Leiciane Trindade / Edição: Camila Costa

Fonte: Falando em Saúde/