quinta-feira, 30 de abril de 2009

Enxaguante bucal com álcool possibilita o surgimento de câncer de boca


Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública de São Paulo mostra que a venda de enxaguatórios bucais no Brasil, cresceu 2.277% de 1992 a 2007. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, de 2002 a 2007, esse aumento foi de 190%.

O cirurgião-dentista Marco Antônio Manfredini, responsável pelo levantamento, alerta para a presença do álcool na composição do produto, pois este aumenta os riscos de câncer de boca e da faringe.

Ao contrário do que as pessoas acham, os enxaguatórios que “queimam” a boca não são os melhores, pois essa pequena ardência é causada justamente pela presença do álcool.

O álcool em si, não é um agente causador do câncer, mas existe uma enzima em nosso organismo, que o transforma em acetaldeído, substância essa, que pode alterar as células da boca, resultando em tumores.

A maioria dos enxaguatórios bucais comercializados no Brasil contém álcool. Algumas marcas chegam até, a ter 26%, sendo que muitas pessoas usam o produto diariamente. O ideal, de acordo com os dentistas, é escolher por enxaguatórios sem álcool.

Outras pesquisas realizadas em diversas partes do mundo apontam para o mesmo alerta. No Brasil, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os fabricantes são obrigados a informar a presença de álcool na embalagem do produto.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Portal Educação

Pílula anticoncepcional pode interferir no resultado da malhação

Pesquisadores da Universidade do Texas testaram o efeito da pílula anticoncepcional em mulheres adeptas à atividade física. De acordo com os próprios técnicos, as usuárias deste medicamento ganham 40% menos músculo durante a malhação.

O efeito foi observado após 10 semanas de treino. As usuárias dos contraceptivos orais apresentaram um ganho muscular 40% menor, quando comparado às que não usavam o medicamento. As mulheres que participaram da pesquisa da Universidade tinham em torno de 20 anos de idade, medidas corporais e históricos de treinamentos físicos parecidos.

Nos treinos, que se repetiam três vezes por semana, as mulheres faziam 13 tipos diferentes de exercícios de 6 a 10 repetições. Durante o período de acompanhamento, as moças tinham sua massa magra avaliada por meio de pesagem hidrostática. Além destes dados, eram colhidas amostras de sangue para dosagens hormonais.

“As pílulas anticoncepcionais estão no mercado com uma combinação de hormônios. A maioria das mulheres em idade fértil faz uso, tanto para evitar uma gravidez indesejada, como para um problema de saúde (ovários policísticos, câncer de ovário e de endométrio). É essa ingestão de hormônios femininos que atrapalha o desenvolvimento da massa muscular”, esclarece a farmacêutica e tutora do Portal Educação, Jeana Mara Escher de Souza.

A mesma pesquisa mostrou que o efeito sobre os músculos depende do tipo de pílula que a mulher ingere. A composição hormonal dos medicamentos que estão no mercado é variada e tem efeitos diversos. O ideal é que a escolha da pílula seja feita após consulta com um ginecologista.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Portal Educação

Dados sobre anemia levam governo a intensificar combate à doença


Brasília - Os resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher deixaram em alerta o Ministério da Saúde que pretende reforçar os programas de distribuição de sulfato ferroso e de vitamina A, principalmente nas áreas mais atingidas pelas duas doenças como o Nordeste, no caso da anemia e o Sudeste, no caso da deficiência em vitamina A.

Atualmente, o governo já distribui 8 milhões de frascos de xarope de sulfato ferroso para crianças e 250 milhões de comprimidos para mulheres grávidas em todo país.

De acordo com a coordenadora da secretaria de Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Beatriz Vasconcelos, será criada ainda uma comissão para monitorar os índices de ferro e ácido fólico nas farinhas de trigo e de milho, adição determinada por lei desde 2004 e que passou a vigorar em 2005.

“Essa comissão vai se encarregar de acompanhar se os teores de ferro e ácido fólico são adequados como prevê a lei e ainda fiscalizar se os percentuais informados pelos rótulos estão corretos”, destacou.

A comissão funcionará nos mesmos moldes da já existente comissão de fiscalização do sal que, também por lei, deve ser adicionado de iodo.

O estudo realizado em 2006 demonstrou que 20,1% das crianças brasileiras com menos de 5 anos apresentam quadro de anemia e 17% apresentam deficiência de vitamina A. O levantamento ainda mostrou que a anemia em mulheres em idade fértil atingiu um índice 29,9% no país e 12,3% em relação à deficiência de vitamina A.

Ana Beatriz acredita que a pesquisa não chegou a registrar melhorias que podem ter sido obtidas após a adição obrigatória das substâncias preventivas da anemia nas farinhas. “A adição do ferro e do ácido fólico começou em 2005 e os dados da pesquisa são de 2006. Não se tem reflexos efetivos das políticas que foram iniciadas nesse governo nesses resultados. Os dados obtidos são linha de base para avaliação dessas ações no futuro”, explicou.

Além dessas medidas, o governo quer fazer uma ação específica para os estados da Região Sudeste que apresentaram um índice de 21,6% de deficiência de vitamina A entre crianças com menos de 5 anos.

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Pela gratuidade do ensino público

As autarquias de ensino superior, estaduais ou municipais, podem cobrar mensalidades de seus alunos? E as que funcionam em estados diferentes de sua sede? A proibição da cobrança de taxas de matrículas nas instituições públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com a aprovação da Súmula Vinculante da Educação nº 12/2008, suscitou tais questionamentos no meio jurídico.

Antes de aprofundar o assunto queria registrar que a Súmula em comento abrange tanto o sistema federal, mantidos pela União, quanto os sistemas estaduais de ensino, com suas autarquias municipais e estaduais. Assim, não existe soberania nas decisões dos Conselhos Estaduais de Educação, devendo todos se curvarem ao sistema constitucional brasileiro em vigor, consequentemente ao pacto federativo e as normas gerais da educação.


As autarquias de ensino superior, estaduais e municipais, não podem cobrar mensalidades, taxas, emolumentos ou qualquer outro nome que represente onerosidade aos seus discentes. Fundamento essa assertiva no artigo 206, da Constituição Federal de 1988: "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

"Todavia existe uma excepcionalidade no artigo 242 dos Atos das Disposições Constitucionais Gerais, "não se aplicando às instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da promulgação da Constituição, que não sejam total ou preponderantemente mantidas com recursos públicos." Entretanto, não existe fora essa regra possibilidade de cobrança de mensalidades por instituições públicas criadas após a CF de 1988.

Para responder a segunda indagação devo ressaltar que existem instituições de ensino públicas, criadas antes da Constituição, por lei estadual ou municipal, mas que fogem a exceção da Carta Magna devido ao fato de oferecerem cursos de graduação fora de sua sede sem autorização do MEC e com cobrança de mensalidades. O que se configura de acordo com a legislação educacional em vigor como uma irregularidade, passível de sanções administrativas, penais e civis.


Por exemplo, a lei que cria uma autarquia universitária no estado Ceará ou Alagoas não tem validade em Pernambuco e vice-versa, mesmo que tenham sido antes da Constituição de 1988. A interpretação desse benefício deve ser restritiva, considerando que o objetivo constitucional é oferecer o ensino público gratuito e de qualidade. E não transformar o ensino público em privado.

A personalidade jurídica de direito público, na condição de "autarquia de ensino superior estadual ou municipal" nesses casos é apenas um engodo para mascarar o caráter mercantilista de entidade, uma verdadeira instituição caça-níqueis. Já os discentes, vítimas da cobrança abusiva de mensalidades em instituições públicas não-gratuitas tem direito/dever a pedir o ressarcimento dos valores pagos indevidamente. O ensino público deve ser gratuito - é o que diz a Constituição Federal, o resto é conversa fiada.


Manchete:Artigo assinado pelo superintendente acadêmico da Maurício de Nassau, Inácio Feitosa, publicado na edição de 28/04/2009 do Diário de Pernambuco.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Nota à imprensa: controle sanitário de influenza suína nos pontos de entrada

Na última sexta-feira (24), a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros sobre a ocorrência de casos humanos de influenza suína no México e nos Estados Unidos da América (EUA) e no dia 27/04, no Canadá. Esses casos foram declarados, pela OMS, como evento de Saúde Pública de Importância Internacional.

Com o objetivo de proteger e promover a saúde da população brasileira por meio do controle sanitário dos pontos de entrada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que:
- Todos os vôos procedentes do continente norte americano (México, Canadá e EUA) estão sendo monitorados e foi intensificada a vigilância de casos suspeitos em viajantes destes vôos;

- Viajantes procedentes do continente norte americano e do México estão recebendo informações por meio de informes sonoros dentro da aeronave e no saguão do aeroporto sobre os sintomas da doença e providências que devem ser adotadas junto às autoridades sanitárias locais em casos suspeitos;


- Fiscais da Anvisa estão distribuindo folder (pdf) com informações sobre a gripe suína e orientações sobre cuidados ao se deslocarem para as áreas afetadas e procedimentos frente a sintomas compatíveis com a doença;

- Em caso de identificação de casos suspeitos, o viajante permanecerá a bordo, juntamente com passageiros próximos a ele (2 fileiras a frente, 2 atrás e 2 de cada lado) para avaliação clínica e epidemiológica, e se necessário, encaminhamento para hospital de referência. Os demais passageiros serão liberados após receberem informações sobre a doença;

- Os fiscais da Anvisa estão orientando e fiscalizando as medidas de limpeza e desinfecção dos meios de transporte e das dependências dos pontos de entrada e a utilização de equipamento de proteção individual - EPI;

- O plano de preparação para uma pandemia de influenza é o instrumento que estabelece as ações dos órgãos envolvidos em ações de controle deste evento. No caso da identificação de algum suspeito, o fluxo de informação e encaminhamento deverá seguir o descrito no plano;

- Após o encaminhamento do caso suspeito para hospital de referência, o monitoramento clínico do paciente é feito pela Vigilância Epidemiológica Estadual ou Municipal;

- Todo viajante procedente do exterior deve preencher a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) – declaração da Receita Federal do Brasil onde consta, também, informações sobre saúde. A DBA de passageiros vindos do México Canadá e EUA (parte da saúde),fica retida com a Anvisa para a necessidade de realização de busca ativa;

- Para portos e fronteiras foi intensificada a vigilância de casos suspeitos em meios de transporte.

FONTE: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fármacos manipulados têm sido consumidos cada vez mais


Gisele Huf (INCQS) e Francisco José Roma Paumgartten (ENSP) foram os primeiros a se apresentarem na mesa redonda Viabilidade tecnológica da produção de medicamentos manipulados seguros e eficazes, que faz parte da oficina "Medicamentos manipulados: um desafio para a vigilância sanitária". A pesquisadora do INCQS explicou o quanto é difícil se estimar o uso de medicamentos manipulados a partir das receitas ou do consumo da população, e que esse controle é feito a partir do que é vendido nas farmácias. "Esse campo só cresce no Brasil. Cada vez mais a população passa a consumir tais medicamentos sem se preocupar com a qualidade deles".

Gisele revelou que entre os anos de 2000 e 2005 o INCQS recebeu amostras de medicamentos para que fossem feitas análises de seus conteúdos. Nesse período, foram relatados 51 casos de gravidade elevada com respeito ao consumo de medicamentos manipulados, causando oito óbitos – a maioria em crianças – e pelo menos 14 internações hospitalares. Em todos os casos os medicamentos apresentavam ou excesso de quantidade das substâncias prescritas ou até mesmo algumas que não constavam na prescrição original.

A pesquisadora acredita que o papel da agência reguladora será fundamental para mostrar ao paciente que é melhor utilizar o medicamento industrializado, aprovado pela Anvisa e fabricado com rigorosos controles de qualidade, do que se arriscar a tomar medicamentos que possam afetar a sua saúde e colocar sua vida em risco. Informou ainda que seria necessário que a agência criasse listas de substâncias liberadas ou não para manipulação, como uma das formas de controlar o mercado.

Já Francisco Paumgartten apresentou alguns dados estatísticos (em power point) a respeito do crescimento desse mercado no Brasil. Em 1998, existiam apenas 2100 farmácias de manipulação. Esse número mais que dobrou em quatro anos. Em 2002, estavam registradas 5200 farmácias. O mesmo ocorreu com especialistas em manipulação, que nesse período passaram de 8710 para 14560 profissionais.

Em um breve resumo, o pesquisador contou como se iniciou a questão do controle sobre as farmácias de manipulação por parte do governo. Em 2003, foram registrados óbitos de quatro crianças por uso inapropriado de medicamentos manipulados. Eles continham alto teor de clonidina, substância usada como estimulador de crescimento. Com o fato, a Anvisa estabeleceu a resolução RE 1621, que proibia o uso de medicamentos de baixo índice terapêutico. Entretanto, devido a pressões por parte desse mercado, a Anvisa voltou atrás e liberou sua comercialização.
Em 2004, novas mortes ocorreram na Bahia e em São Paulo. Um grupo técnico da Anvisa se reuniu para discutir a reformulação da RDC 33, sobre Boas Práticas de Manipulação. Entretanto, essa regulamentação ainda é falha, motivo pelo qual levou a Agência a instituir a Consulta Pública 31 (PDF), a fim de aperfeiçoar e adequar essa questão para uma melhor política nacional.

Paumgartten destacou ainda as principais diferenças entre medicamentos industrializados (produzidos em larga escala/linha de produção) e manipulados (menor escala e de forma artesanal). Entre os fatores destaca-se a questão do controle de qualidade, que é mais eficaz quando feito em produção de larga escala. "É difícil fazer um controle de qualidade em cima de medicamentos fabricados especialmente para consumo pessoal. Não há como", explicou o pesquisador. Há também a necessidade de se controlar as matérias primas/princípios ativos das substâncias que são utilizadas. Entretanto, afirma, isso é fácil de se fazer nas indústrias, mas nem sempre é possível garantir a qualidade deles nas farmácias de manipulação. E concluiu: "Tudo isso que estamos vendo nessa oficina é apenas uma pequena parte de um problema muito maior que existe em nosso país".

O documento final a ser construído nesta oficina de trabalho será acrescentado à consulta pública da Anvisa, com vistas a contribuir para uma proposta mais para a política de medicamentos manipulados no Brasil.
Fonte: Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)

Micobactérias: medidas mais rigorosas para prevenir infecções


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a esterilização líquida de artigos médico-hospitalares através de imersão. A proibição é válida para os artigos invasivos (em que há penetração da pele, mucosas ou tecidos) usados em cirurgias por vídeo, cirurgias abdominais e pélvicas convencionais, mamoplastias e cirurgias plásticas como a lipoaspiração.
A partir de agora, a esterilização destes artigos deverá ser feita por meio de outros métodos, como por exemplo, o uso de autoclaves, máquinas que esterilizam através do calor úmido, sob pressão. Essa é uma das medidas de contenção das infecções por micobactérias que integram a RDC 08, publicada nesta segunda-feira (02), pela Anvisa.

Com a nova resolução, espera-se reduzir o número de infecções confirmadas, que de 2000 a 2008 somaram 2128 casos, 80% deles na rede privada de saúde do país. “A melhor maneira de controlar esse novo tipo de infecção é não permitir que ela ocorra. Daí o rigor das medidas”, afirma o gerente geral de Tecnologia em Serviços de Saúde da Anvisa, Heder Murari Borba.

Cada etapa de processamento do instrumental cirúrgico e dos produtos para saúde seguirá um procedimento operacional padrão (POP), que deverá ser amplamente divulgado e colocado à disposição para consulta dos funcionários. Caberá ainda ao responsável pelo Centro de Material e Esterilização (CME) do hospital ou clínica supervisionar todas as etapas de processamento dos artigos, mesmo que o serviço seja terceirizado.

“Reunimos as maiores autoridades em infectologia e vigilância sanitária para construir a resolução. Todos foram unânimes em apontar que seria fundamental melhorar o processo de limpeza dos equipamentos usados nas cirurgias e os mecanismos de esterilização”, explica Heder Borba. As propostas ficaram abertas para consulta pública durante 30 dias.

A resolução já está em vigor e a fiscalização caberá às vigilâncias sanitárias municipais e estaduais. Em caso de descumprimento, podem ser aplicadas multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão e penalidades que vão de notificação até a interdição do estabelecimento.
Outras mudanças :
• Fica proibido o reprocessamento de equipamentos, instrumentais e produtos para saúde fora do ambiente da Central de Material Esterilizado (CME), exceto quando em empresas reprocessadoras terceirizadas.
• O paciente que for submetido a cirurgias por vídeo, cirurgias abdominais e pélvicas, mamoplastias e cirurgias plásticas, terá de ser monitorado durante 90 dias pelo hospital ou clínica em busca de sintomas suspeitos da infecção. Nos dois anos seguintes, caberá aos pacientes informar qualquer anormalidade ao hospital ou clínica onde foi realizado o procedimento.
• Os casos suspeitos ou confirmados de infecção por micobactérias deverão ser informados à vigilância sanitária local e eletronicamente, à Anvisa, pelo formulário disponível na página.
• Todos os laboratórios de análises clínicas e anátomo-patológicos, públicos ou privados, deverão informar à vigilância sanitária local e à Anvisa os casos confirmados de infecção por micobactérias, detectados nas amostras enviadas por hospitais e clínicas.
• O hospital ou clínica deverá manter registros que permitam a rastreabilidade do instrumental cirúrgico e dos produtos para saúde submetidos à esterilização e usados nos procedimentos cirúrgicos. Isso permitirá saber a data e local de processamento, além do método utilizado.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Comunicado

A Prof. Mônica e o Prof. Lamartine estarão ausentes até a próxima quarta-feira (22). Portanto não haverá aula de suas disciplinas.

Obs: O Prof. Vieira dará aula segunda na qual ministra com a professora Mônica.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Comportamento durante a entrevista de emprego

Para quem procura emprego, a hora da entrevista é sempre um momento de apreensão. Aquele frio na barriga, um nervosismo meio difícil de controlar. Afinal, a conversa pode ser decisiva para conseguir a vaga.
Depois de dois meses no novo emprego, João Kleber já pegou o jeito, não tem mais medo de derrubar a bandeja e adora o contato com os clientes. Ele teve que vencer a timidez quando foi entrevistado durante a seleção.
“Sendo simpático, sorrindo um pouco, não ficar retraído”, conta João Cleber Cleim, atendente.No caso do supervisor Edielton Tomaz Dias, o nervosismo quase atrapalhou. Só que ele percebeu que se ficasse tenso, não conseguiria ter um bom desempenho. Respirou fundo, se acalmou e tudo deu certo.
“Teve uma prova dinâmica, a gente teve que simular um atendimento, eu tentei me movimentar o máximo, mais que os outros, tentei mais chamar atenção com expressão corporal, o máximo possível”, revela.
Com 70 anos, Lucília de Souza, recepcionista de restaurante, parecia ter poucas chances de conseguir um emprego. Ela tentou uma vaga no programa para a terceira idade da empresa e foi contratada como recepcionista.
Ela dá as boas vindas aos clientes e vai com eles até a mesa. Para uma função como essa, na entrevista ela apostou na simpatia. “Eu acho que as pessoas gostam de quem está com ar de que está feliz, porque você não vai contratar pessoas que estejam pra baixo”, acredita.
Lucília tem razão. Foi esse brilho no olhar que fez a diferença na contratação dela, na de João Kleber e na de Edielton.
“Vontade de se integrar no time, fazer parte do contexto, independente de qualquer outra coisa”, garante Reinaldo Zani, gerente de rede de restaurantes.
A primeira impressão que o entrevistador tem de você com certeza influencia na hora de definir se a vaga é sua ou não. Então cuidado, você deve sim mostrar entusiasmo, simpatia, disposição.
Mas não se esqueça que uma entrevista é sempre uma situação formal. Por isso, na busca por um trabalho, quem segue algumas regrinhas simples de etiqueta, se destaca dos outros candidatos.
Veja algumas dicas para a entrevista de emprego:
Falar com espontaneidade, tudo bem. Gírias e palavrões estão fora de cogitação.
Pode ser sincero, mas não vale falar mal do ex-chefe ou de outros empregos.
Para o visual, prefira uma roupa um pouco mais séria.
Não tem que usar sempre terno e gravata, mas nada de exageros para mostrar que é moderninho.
“Você não pode vir decotada, nem com muita maquiagem e nem de qualquer jeito”, acredita Jenifer de Paula, auxiliar de produção.
“Perguntar logo de cara quanto eu vou ganhar, não se faz isso, se colocar sempre à disposição para outras entrevistas. Jamais chegar atrasado, falar ao celular. É todo um ritual”, afirma Karin Parodi, especialista em recursos humanos.
Edenilton Mendes não tinha muita experiência com entrevistas quando foi chamado pra participar da seleção em uma empresa que fabrica brindes. Há um ano começou como auxiliar de produção e hoje é o encarregado, coordena o trabalho de 23 pessoas. “Tinha vontade de aprender cada vez mais e foi o que aconteceu aqui dentro”.
Carlos Henrique de Brito, vendedor, também procurou a empresa para se candidatar a uma vaga de ajudante de produção. Só que durante entrevista, o dono da fábrica logo percebeu que Carlos tinha perfil para vendas.
“Eu nunca tinha trabalhado com vendas, mas quando eu comecei a trabalhar, durante três meses eu bati a meta da empresa”, revela.
O dono da empresa diz que existe uma diferença entre os que buscam um emprego e quem quer uma oportunidade. Em poucos minutos de conversa garante que dá para perceber isso.
“As pessoas que estão interessadas em emprego não querem saber da oportunidade, são aqueles que querem saber os dias de folga, se trabalha aos sábados, que na entrevista já vem logo de cara querendo saber a parte de salários também, então esse é um perfil que não agrada muito a nós na empresa. Em compensação a parte do pessoal que busca oportunidade são aqueles que vêm mais determinados, a gente percebe um certo brilho no olhar, as pessoas vêm muito motivadas. É o perfil que a gente busca”, garante Ricardo Ferreira, microempresário.
“Entrevista não é uma ameaça, entrevista é uma oportunidade de você contar tudo o que você já fez, como você já fez e os resultados que você já conseguiu”, diz Karin.
“Procurar falar as palavras certas e acreditar na vontade e acreditar”, acredita Carlos.

Doutorados fora do Brasil

Constantemente recebo consultas sobre cursos de doutorado no exterior. Muitos que me questionam são profissionais do Direito, professores e amigos que buscam uma melhor oportunidade profissional, ou simplesmente o status de realizar um doutorado. A grande questão é: vale a pena fazer um doutorado fora do Brasil?

Temos em tese dois tipos de cursos: a) os que podem ser reconhecidos no Brasil por Universidades, e aí não somente as públicas têm esse poder, mas as particulares também ("LDB/1996. Art. 48. § 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior"), com certa facilidade; b) os cursos realizados na Argentina, no Mercosul de uma maneira geral, e até mesmo na Europa estão sendo reconhecidos judicialmente.

De logo esclareço: o melhor curso de doutorado que existe é aquele que você pode cursar dentro de seus objetivos pessoais e profissionais. Não existe doutorado (ou mestrado) ruim. O que importa é a dedicação do aluno e o uso que pretende dar ao seu diploma de Doutor. O estudo, sempre é bem-vindo.

Para os que objetivam fins puramente acadêmicos, recomendo cursarem em uma instituição nacional de referência, com uma parte "sanduíche" em outro país. Já os que querem fazer doutorados para acumular conhecimento, estes preferem cursos no exterior. Podem compatibilizar sua agenda profissional com os estudos da pós-graduação strictu sensu.

Como asseverei antes: cada um sabe "o tamanho do seu sapato". A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu por unanimidade, em 23 de abril de 2008, registrar diploma obtido junto a uma instituição argentina, prestigiando o Acordo Internacional do Mercosul, "haja vista o depósito de sua ratificação expressa pelos países participantes". Determina ainda o Acórdão que se promova definitivamente o registro do diploma de doutorado, "com base no acordo anteriormente referido, e que ele se destina unicamente a habilitar o exercício de atividades de docência e pesquisa conforme o grau obtido (apelação cível nº 2007.70.00.018550-1/PR)".

Particularmente acho estranho um diploma de mestrado ou doutorado ser reconhecido em toda a comunidade europeia e no Brasil não ser aceito. Parece que temos um "certo" corporativismo acadêmico. Principalmente, quando presentes os mesmos requisitos exigidos nos cursos brasileiros.

Por fim, para os que pretendem cursar doutorados no exterior com finalidade acadêmica, sugiro que pelo menos seu mestrado seja realizado por uma instituição brasileira credenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Entidade que desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.
Artigo do Superintendente Acadêmico Inácio Feitosa, publicado em 07 de abril no jornal Diario de Pernambuco (Inácio Feitosa // Advogado inacio@esbj.com.br).

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Acidentes com os medicamentos: como minimizá-los?


Esta revisão apresenta e discute os problemas relacionados aos acidentes envolvendo medicamentos, da prescrição ao uso, as etapas críticas e estratégias para minimizá-los. Os medicamentos são reconhecidos, em sua maioria, como eficazes, minimizando sofrimentos e curando pessoas, porém, quando utilizados de maneira inadequada podem representar riscos à saúde. Portanto, os serviços de saúde devem priorizar a segurança do usuário, visando à redução dos acidentes previsíveis com os medicamentos. Acidentes com medicamentos são todos os incidentes, problemas ou insucessos,previsíveis ou não, produzidos ou não por erro, conseqüência ou não de imperícia, imprudência ou negligência, que ocorrem durante o processo de utilização dos medicamentos, causem estes eventos danos, ou não, ao paciente. Podem ser classificados como “reações adversas” e “erros de medicação”. Considerando que maioria dos erros de medicação ocorre no estágio de prescrição do medicamento, a adoção de sistemas de prescrição eletrônica de medicamentos, com suporte à decisão clínica, pode reduzir significativamente os eventos adversos relacionados aos medicamentos, melhorando a qualidade e a eficiência do tratamento farmacológico, com redução de custos para o sistema de saúde.
Click neste link para visualizar a matéria completa:

A terapia medicamentosa no idoso: cuidados na medicação

A literatura médica reconhece que o envelhecimento predispõe a um consumo aumentado de medicamentos prescritos e não-prescritos. No entanto, mudanças fisiológicas relacionadas ao envelhecimento, tais como a modificação da composição corporal e a redução das funções renal e hepática, podem alterar em muito a farmacocinética e a farmacodinâmica de diversos fármacos, fazendo com que indivíduos idosos..........

Para visualizar o texto completo click neste link:
http://www.portalfarmacia.com.br/farmacia/principal/conteudo.asp?id=6587

A pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos

A pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos é um processo que se inicia com a pesquisa básica de um novo composto, passando em seguida para os ensaios pré-clínicos, os ensaios clínicos e finalizados com o registro do medicamento.
*Dr. Paulo Roberto G. Santos
PESQUISA BÁSICA

Também denominada fase de descoberta, a pesquisa básica consiste na análise ou na síntese de novos compostos que se mostrem promissores no combate a alguma patologia.
PESQUISA PRÉ-CLÍNICA

Os compostos que se mostram promissores durante a Fase de Pesquisa Básica devem continuar sendo investigados, passando então aos Ensaios Pré-Clínicos, ou Fase de Pré-Desenvolvimento. Nesta fase são checados os parâmetros de segurança e de eficácia através de estudos de toxicidade e de atividade in vitro e in vivo. Também são avaliadas a dose e a apresentação farmacêutica durante a Fase Pré-Clínica por poderem produzir variações importantes de toxicidade e de atividade. Se o composto for aprovado pelos resultados obtidos nos testes em animais, comprovadas a sua segurança e a sua eficácia passam-se então para os testes em seres humanos, os Ensaios Clínicos.
PESQUISA CLÍNICA

A Pesquisa Clínica, fase de desenvolvimento de medicamentos, consiste em submeter os novos compostos a Ensaios Clínicos para avaliar a segurança e a eficácia do produto em seres humanos. Os Ensaios Clínicos são divididos em três etapas consecutivas que representam o estágio de desenvolvimento propriamente dito, e uma quarta fase, denominada Farmacovigilância, na qual o medicamento continua sendo avaliado após o registro e o lançamento.
- FASE I

Na primeira fase do Ensaio Clínico busca-se conhecer a tolerância e o metabolismo do medicamento. Parâmetros farmacológicos, biodisponibilidade, dose e posologia são analisadas nessa fase. Para isso, um pequeno número de voluntários sadios (20 a 100 indivíduos) recebe doses crescentes da nova substância.
- FASE II

Nesta etapa, chamada de Pesquisa Terapêutica Piloto, realizada para determinar a segurança e a eficácia do princípio ativo, em curto prazo, um grupo ainda pequeno de voluntários doentes (entre 100 a 300) recebe uma dose determinada da substância. Essa fase é importante para estabelecer o intervalo adequado entre as doses e os regimes de administração do novo fármaco. O objetivo é alcançar a dose ótima, ou seja, aquela em que se consegue o melhor efeito terapêutico combinado ao menor conjunto de reações adversas.
- FASE III

Esta é a fase do Estudo Terapêutico Ampliado, na qual o medicamento é administrado em um número grande de pacientes, que pode variar de dezenas a milhares, dependendo do tipo de patologia, para se avaliar novamente a eficácia e a segurança do produto. A avaliação é sempre feita de maneira comparativa, utilizando-se placebo ou um outro tratamento de referência, e realizada em condições praticamente normais às de emprego. Análise de risco/benefício do princípio ativo também em curto prazo, cuidados na utilização, estudo dos eventos adversos, interações medicamentosas, fatores modificadores do efeito tais como sexo, idade e raça são analisados nessa fase.
- FASE IV

Também denominada Farmacovigilância ou Pesquisa Pós-Comercialização, essa fase é posterior ao registro e ao lançamento do novo medicamento. Os Ensaios Clínicos apresentam, quanto à segurança, determinadas limitações inerentes ao seu desenho experimental. Assim é que, devido ao número de indivíduos estudados, novas indicações e efeitos raros podem não ser detectados, e, em função do tempo de duração do ensaio, efeitos decorrentes do uso prolongado do medicamento podem não ser revelados. Além do que, por força do próprio controle experimental a que são submetidas as populações participantes da investigação, não devem acontecer impropriedades nem por parte dos prescritores ao receitarem o medicamento, nem por parte dos usuários no cumprimento das prescrições.
Como também, ainda em razão do controle experimental, não deverão estar entre os pacientes participantes aqueles que possam representar riscos para o estudo por apresentarem problemas clínicos ou situações outras que venham a comprometer o pretendido tratamento, pelo organismo humano, do medicamento testado. Entre estes riscos estão, por exemplo, patologias que não sejam alvo direto dos testes, uso concomitante de outras drogas, ou pertencimento a grupos populacionais específicos como grávidas, crianças e idosos.
Assume-se aqui, portanto, que os Estudos de Fase IV, são sinônimos referentes ao mesmo processo de detecção, acompanhamento e controle de problemas decorrentes do uso já legalmente autorizado e generalizado de medicamentos. Estes estudos são vistos como essenciais em relação aos medicamentos novos, pois proporcionam a avaliação do seu uso em grandes populações. E devem ser desenvolvidos de forma a evitar o domínio de interesses outros que não o público e assegurar, assim, a isenção do processo.

*Dr. Paulo Roberto G. Santos

Chefe do Setor de Farmacovigilância
Serviço de Farmácia Clínica
Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas
Fundação Instituto Oswaldo Cruz

Biólogos não podem realizar exames de bioquímica‏

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2009.70.00.000008-0/PR
IMPETRANTE:CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA DA7A.REGIÃO
ADVOGADO:ZENAIDE CARPANEZ:FÁBIA GABRIELA CORTIANOIMPETRADO:PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DO ESTADO DO PARANA - CRF-9ADVOGADO:VINICIUS GOMES DE AMORIM

Click neste link para visualizar a matéria completa:
SENTENÇA

Alimentos e Nutrição: resultado final da seleção de Mestrado

A Universidade Federal do Piauí, através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação / Coordenadoria Geral de Pós-Graduação, torna público o resultado do processo seletivo para o Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição, biênio 2009/2011, em nível de Mestrado Acadêmico, a ser realizado pela UFPI, na cidade de Teresina-PI.

Linha: Qualidade de Alimentos

NOME DO CANDIDATO :

Adolfo Marcito C. de Oliveira

MÉDIA FINAL(pontos) = 8,8

RESULTADO = 1º lugar

quarta-feira, 1 de abril de 2009

CONVITE

O Curso de Farmácia da UFPI convida a todos os discentes a participar da palestra sobre:

A microscopia como ferramenta para o estudo da interação farmacocélula


A exposição será ministrada pela Prof. Dr. Regina Célia Bressan Queiroz de Figueiredo.


Ela possui graduação em Ciencias Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991), mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (1994) e doutorado em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (2000). Atualmente é integrante da Universidade Federal de Pernambuco e pesquisador adjunto da Fundação Oswaldo Cruz. Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citologia e Biologia Celular, atuando principalmente nos seguintes temas: trypanosoma cruzi, ultraestrutura, biologia celular, endocitose e reservosomos. Atualmente desenvolve linhas de pesquisas sobre o efeito de compostos naturais e sintéticos sobre parasitas

Local: Auditório do Curso de Farmácia
Data:03 / 04 / 09 (Sexta-Feira)
Horário: A partir das 16 hr
Entrada Gratuita
CCF