quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estudo analisa a eficácia de plantas popularmente consideradas medicinais


O Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) desenvolve estudos com plantas usadas pela população no tratamento de variadas enfermidades.

O trabalho, que é realizado em parceria com o Departamento de Química da UFPI, envolve alunos da graduação (incluindo estagiários e alunos de Iniciação Científica) e consiste em avaliação acerca de atividade contra doença específica por suposta planta, contando ainda com modelos animais.

“Uma coisa boa do projeto é que, por exemplo, tem uma planta usada pela população para problemas gástricos, então nós fazemos todo um estudo e chegamos à conclusão de que aquela planta não tem nenhuma atividade para tal doença”, comenta Rita de Cássia, pesquisadora do NPPM e orientadora de uma das linhas de pesquisas.

Os dados referentes às pesquisas são publicados em revistas especializadas e em dissertações de mestrados. Há também um trabalho de Extensão, realizado pelo professor Francisco Leal (CCA – UFPI) e que envolve a população, a fim de divulgar resultados obtidos e de conseguir informações a partir da população acerca das plantas mais utilizadas no tratamento de doenças.

Um dos trabalhos publicados na turma anterior a esta foi realizado com o Caneleiro, planta símbolo da capital piauiense. O trabalho consistiu na sua suposta atividade anti-ulcerogênica e, após a análise, foi constatado que a planta atua mesmo neste sentido, a partir de extratos obtidos do caule e folhas. Em breve, será analisada a substância responsável pelo efeito farmacológico (princípio ativo) do caneleiro.

“Hoje as plantas medicinais representam uma alternativa de terapia para a população, principalmente pela falta de condições de se comprar um medicamento de farmácia. Então, estudos nessas áreas são importantes”, ressalta o professor do curso de farmácia da UFPI, Francisco de Assis Oliveira.

Texto e fotos: Leiciane Trindade / Edição: Camila Costa
Fonte:Falando em saúde

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