O trabalho, que é realizado em parceria com o Departamento de Química da UFPI, envolve alunos da graduação (incluindo estagiários e alunos de Iniciação Científica) e consiste em avaliação acerca de atividade contra doença específica por suposta planta, contando ainda com modelos animais.
“Uma coisa boa do projeto é que, por exemplo, tem uma planta usada pela população para problemas gástricos, então nós fazemos todo um estudo e chegamos à conclusão de que aquela planta não tem nenhuma atividade para tal doença”, comenta Rita de Cássia, pesquisadora do NPPM e orientadora de uma das linhas de pesquisas.
Os dados referentes às pesquisas são publicados em revistas especializadas e em dissertações de mestrados. Há também um trabalho de Extensão, realizado pelo professor Francisco Leal (CCA – UFPI) e que envolve a população, a fim de divulgar resultados obtidos e de conseguir informações a partir da população acerca das plantas mais utilizadas no tratamento de doenças.
Um dos trabalhos publicados na turma anterior a esta foi realizado com o Caneleiro, planta símbolo da capital piauiense. O trabalho consistiu na sua suposta atividade anti-ulcerogênica e, após a análise, foi constatado que a planta atua mesmo neste sentido, a partir de extratos obtidos do caule e folhas. Em breve, será analisada a substância responsável pelo efeito farmacológico (princípio ativo) do caneleiro.
“Hoje as plantas medicinais representam uma alternativa de terapia para a população, principalmente pela falta de condições de se comprar um medicamento de farmácia. Então, estudos nessas áreas são importantes”, ressalta o professor do curso de farmácia da UFPI, Francisco de Assis Oliveira.
Texto e fotos: Leiciane Trindade / Edição: Camila CostaFonte:Falando em saúde
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