quarta-feira, 30 de setembro de 2009

SUS oferece bolsas de estudo para estudantes, professores e profissionais de saúde


Saiu novo edital do Programa de Educação pelo Trabalho que selecionará projetos que visam estimular a integração entre o ensino e o atendimento da rede pública

Alunos de graduação, professores e profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) poderão receber bolsas com o objetivo de fomentar pesquisas no âmbito das atividades realizadas no campo da assistência oferecida aos usuários ESF. Essa é a proposta do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde) que abriu as inscrições para novos projetos. A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde publicou no Diário Oficial da União, o Edital PET-Saúde nº 18, que abre a seleção de projetos para os anos de 2010 e 2011. O edital saiu no dia 17 de setembro. O período para apresentação de propostas vai até 15 de janeiro de 2010. Os resultados têm divulgação prevista para fevereiro de 2010.

Os selecionados pelo PET-Saúde receberão bolsas tendo como referência os valores pagos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, o valor para as bolsas dos profissionais de ensino (Tutor Acadêmico e de Preceptor) é de R$ 1.045,89. Já a bolsa de incentivo para os estudantes é de R$ 300,00, correspondente ao montante da bolsa de iniciação científica. Outras informações sobre edital e processo seletivo estão disponíveis site do PET-Saúde (www.saude.gov.br/sgtes/petsaude) ou podem ser obtidas pelo e-mail: petsaude@saude.gov.br.

O PET-Saúde foi instituído a partir de uma portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e Educação e tem o objetivo de ampliar o diálogo entre as diversas instituições de ensino e órgãos governamentais envolvidos na atenção básica. O Programa serve como instrumento para qualificação em serviço dos profissionais da saúde, além de incentivar os estudantes na iniciação do trabalho, vivência, estágios e desenvolvimento de pesquisas a partir das necessidades dos serviços de saúde.

Poderão participar do processo de seleção as Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos, em parceria com Secretarias Municipais de Saúde. Os projetos deverão contemplar os cursos de graduação da área da saúde, conforme Resolução CNS nº 287, de 08 de outubro de 1998, incluindo, necessariamente, o curso de medicina.

As IES que já participam do PET-Saúde e que tenham interesse em continuar a participar em 2010 e 2011 deverão apresentar novos projetos para concorrer ao edital. O edital está aberto também para a apresentação de novas propostas.

O primeiro edital, em 2008, para o exercício de 2009, selecionou 84 projetos, envolvendo 66 IES e 71 Secretarias Municipais de Saúde. Foram formados 306 grupos PET-Saúde, totalizando 5.814 bolsistas, nas três modalidades, tutoria (docente), preceptoria (profissional da Estratégia de Saúde da Família) e monitoria (estudante de graduação).

CONFIRA O EDITAL: http://PORTAL.SAUDE.GOV.BR/PORTAL/ARQUIVOS/PDF/EDITAL_18_SELECAOPETSAUDE.PDF

Fonte:Portal da Saúde

Campanha pró-aborto de feto sem cérebro pressiona STF a decidir este ano

Cartaz e vídeo relançam polêmica em torno de ação que tramita há 5 anos.
Malformação congênita, a anencefalia atinge uma a cada mil crianças.

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar o direito à interrupção da gravidez de fetos sem cérebro, os grupos a favor e contra o aborto continuam travando uma disputa ideológica nos bastidores. Neste mês, duas organizações de defesa dos direitos reprodutivos da mulher lançaram campanhas que voltam a impulsionar uma controvérsia que já dura no mínimo cinco anos.

A anencefalia é uma malformação congênita que atinge cerca de um em cada mil bebês e leva ao nascimento da criança sem o cérebro. Geralmente, o recém-nascido resiste por no máximo poucos dias.

As campanhas foram criadas pela Cepia - Cidadania, Estudo, Pesquisa e Ação em parceria com o Conselho Nacional da Mulher e apoio da Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR) e pela Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. A primeira traz a imagem de um parto sendo realizado com médicos e gestante vestidos de preto, com a seguinte frase estampada: “Quando o parto é de um anencéfalo o resultado não é uma certidão de nascimento. É um atestado de óbito.”

"O Supremo tem em suas mãos uma oportunidade única de aliviar o sofrimento de muitas mulheres que se vêem obrigadas a continuar com uma gravidez que não será bem-sucedida".

Já a Anis divulgou nesta semana um vídeo no YouTube em que mostra o dilema real de um jovem médico diante da decisão de interromper a gestação de um feto anencéfalo. As campanhas têm o objetivo de levantar o debate sobre o tema e pressionar para que o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 54 seja concluído pelo STF.

A ação - um instrumento jurídico que visa a corrigir a violação de um direito fundamental - foi proposta em 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS). “Nós acreditamos que o julgamento deve ser ainda neste semestre, mas é um tema de grande impacto político e a Corte vai enfrentar outros temas delicados, como a extradição de Cesare Battisti e a união civil de pessoas do mesmo sexo”, diz a antropóloga e diretora da organização, Débora Diniz.

"O aborto é permitido no Brasil apenas nos casos de estupro e em que há risco de vida para a gestante"

"Estão tentando aprovar via STF o que não conseguem no Congresso, pois nossos deputados sabem que o povo brasileiro é pela vida"

Leia a matéria completa em:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1314406-5603,00-CAMPANHA+PROABORTO+DE+FETO+SEM+CEREBRO+PRESSIONA+STF+A+DECIDIR+ESTE+ANO.html


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Testes clínicos de nova droga contra doença de Chagas começam em 2010

Doença mata mais que malária e está se alastrando, alerta OMS.
Novidade é a mais importante dos últimos 40 anos, diz entidade.

A Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira (29) em Tóquio que vai iniciar em 2010 testes clínicos em humanos com um “novo e promissor” medicamento contra a doença de Chagas. Segundo a entidade, o lançamento é o lance mais significativo na luta contra a doença em quatro décadas.

Há quase 40 anos foram descobertos os dois únicos medicamentos disponíveis contra Chagas. O problema é que eles não são administrados na fase crônica da doença, nem são muito eficazes. Entretanto, mais de 90% dos pacientes só descobrem que sofrem de Chagas já nessa fase crônica. O objetivo do novo tratamento é justamente atuar com mais eficácia na fase crônica da doença, em especial entre pacientes adultos.


Parceria internacional reúne 7 organizações, entre as quais a Fundação Oswaldo Cruz

Transmitida pela picada do barbeiro, a doença de Chagas é uma doença infecciosa fatal. No Brasil há 3 milhões de pessoas com a enfermidade. Na América Latina e Caribe a doença é endêmica em 21 países. São cerca de 8 milhões de pessoas infectadas, com cerca de 14 mil mortes por ano.

A doença de Chagas mata mais pessoas na região do que qualquer outra doença parasitária, incluindo malária. Sem diagnóstico e tratamento adequados, 1 em cada 3 pacientes desenvolve a forma fatal da doença com o crescimento do coração. Com frequência, os pacientes precisam de marcapassos, desfibriladores e, em alguns casos, de transplante de coração. Mas muitos morrem subitamente – sem saber que estavam infectados.

A DNDi é uma parceria de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos sem fins lucrativos fundada em 2003. Sete organizações de diferentes partes do mundo se uniram nessa parceria: Fundação Oswaldo Cruz do Brasil, Conselho de Pesquisa Médica da Índia, Instituto de Pesquisa Médica do Quênia, Ministério da Saúde da Malásia, Instituto Pasteur da França, Médicos sem Fronteiras (MSF) e Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TDR) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Globalização

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos diagnosticados vem crescendo nos últimos anos por causa da migração populacional e da inclusão de novas áreas de transmissão até então não endêmicas como Austrália, Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa.

A “globalização” da doença está relacionada a outros tipos de transmissão como a transfusão de sangue, a transmissão congênita e o transplante de órgão.

O novo remédio é o E1224, uma “pró-droga” do ravuconazol – quando entra no organismo, o E1224 se transforma no antifúngico, que tem demonstrado in vitro e in vivo ter uma atividade potente contra o parasita responsável pela doença. Ele foi desenvolvido pela Eisai, uma empresa farmacêutica japonesa.

Assim que estiver pronto, o novo medicamento será comercializado a preço de custo aos setores públicos e ONGs que trabalham com a doença de Chagas, afirma em nota a DNDi.

Fonte:G1

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vacina contra Aids testada na Tailândia baixa em 31% risco de infecção

A RV 144 combina duas vacinas que haviam fracassado.
Estudo acompanhou 16 mil pessoas durante 3 anos.

Uma vacina contra Aids conseguiu pela primeira vez passar com sucesso por um teste importante com humanos. Os resultados de três anos de acompanhamento foram divulgados às 3 horas da madrugada (hora de Brasília) desta quinta-feira (24) na Tailândia pelos parceiros da iniciativa: o Exército dos EUA, o Ministério da Saúde Pública tailandês, o laboratório francês Sanofi-Pasteur, a Global Solutions for Infectious Diseases e o Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas dos EUA. Com cautela, a Organização Mundial da Saúde saudou a iniciativa como promissora.

A vacina RV 144 combina dois imunizantes que não tinham funcionado. O que é curioso, justamente, é que a combinação de dois fracassos (um da Sanofi-Pasteur e outro da Global Solutions) tenha resultado em um sucesso, mesmo que ainda bastante modesto.

Modesto porque o resultado foi o seguinte: metade dos 16.402 voluntários recebeu seis doses das duas vacinas em 2006 e metade recebeu placebo (substância sem efeito). A partir de então, fizeram testes regulares para verificar a presença do HIV durante três anos. Do grupo que tomou placebo, 74 pessoas foram infectadas. Do grupo que tomou vacina, 51.


De um total de 16.402 voluntários, do grupo que tomou placebo, 74 pessoas foram infectadas pelo HIV; do grupo que tomou vacina, 51

Na avaliação do coronel Jerome Kim, médico que gerencia o programa da vacina contra o HIV no exército americano, ainda que a diferença seja pequena, é estatisticamente significativa e quer dizer que a vacina foi 31,2% efetiva.

  • " Se você tem um produto, ainda que pouco protetor, você vai observar as amostras de sangue, compreender que tipo de resposta particular foi efetiva e direcionar pesquisas para isso"


Para Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas, dificilmente um cientista consideraria tentar licenciar uma vacina que não seja 70% ou 80% efetiva. Mas acrescentou que "se você tem um produto, ainda que pouco protetor, você vai observar as amostras de sangue, compreender que tipo de resposta particular foi efetiva e direcionar pesquisas para isso".

Uma das duas substâncias que foram combinadas para criar a RV 144 foi a Alvac-HIV, da Sanofi-Pasteur, um vírus em que foram embutidos três genes do HIV. Variações da Alvac foram testadas na França, Tailândia, Uganda e Estados Unidos: eram seguras, mas geravam pouca resposta imunológica.

A outra, Aidsvax, é uma versão criada por bioengenharia de uma proteína localizada na superfície do vírus da Aids. Foi testada entre usuários de drogas tailandeses em 2003 e entre homossexuais dos Estados Unidos e da Europa. O resultado foi que a Aidsvax simplesmente não protegia da infecção.


A Alvac foi concebida para criar anticorpos. A Aidsvax, para alertar leucócitos. Se foram um fiasco sozinhas, parece que a dupla consegue algum sucesso no combate ao HIV.

Fonte: G1

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As novas pílulas da juventude


Um composto extraído da uva e um remédio usado em transplantes são as mais recentes esperanças da ciência contra o envelhecimento


O GENE DA RUGA

Uma pesquisa publicada na última edição da revista "Nature Genetics" aponta um novo e interessante caminho de tratamento para o envelhecimento da pele. Um time de pesquisadores coordenado por Bruno Reversade, do Singapore's Institute of Medical Biology, descobriu que mutações em um gene específico são as responsáveis pelo desenvolvimento de uma condição que leva ao envelhecimento prematuro da pele. A doença é conhecida como "Síndrome da Pele Enrugada".





Embora seja referente a um problema raro, o achado enriquece o conhecimento geral que se tem sobre as origens genéticas do envelhecimento cutâneo, reforçando uma linha de pesquisas que busca identificar e corrigir eventuais erros genéticos que podem estar por trás do processo. "Ficamos entusiasmados com a descoberta", disse Birgit Lane, participante do trabalho. "Ela abre novas possibilidades de pesquisa no campo do papel da genética no envelhecimento cutâneo."

Neste momento, alguns dos mais importantes cientistas da área do envelhecimento estão se dedicando ao estudo de duas substâncias: o resveratrol e a rapamicina. A primeira, extraída da uva, e a segunda, usada em transplantes, são hoje as promessas mais consistentes da ciência com potencial para barrar os efeitos do tempo e permitir ao homem realizar o sonho de viver mais. São as novas pílulas da juventude.

O resveratrol é o que se encontra em estágio mais próximo de chegar às prateleiras - embora isso vá levar alguns anos, mesmo considerando que as pesquisas continuem evoluindo bem. O composto é a estrela da empresa Sirtris, um braço da fabricante inglesa de remédios Glaxo Smith-Kline dedicado à criação de drogas contra doenças associadas ao envelhecimento. A companhia tem dois produtos à base de resveratrol sendo testados em seres humanos. Nas etapas anteriores, os remédios se mostraram seguros e bem tolerados.

O objetivo do estudo atual é testar a eficácia. Em grande parte dos trabalhos feitos em laboratório, com animais, a substância estendeu o tempo de vida das cobaias. Um dos trabalhos, feito há um ano sob o patrocínio do National Institute on Aging, dos EUA, revelou, por exemplo, que ratos submetidos a uma dieta calórica enriquecida com resveratrol viveram mais do que aqueles que não receberam a substância. O cientista Leonard Guarante, do Massachusetts Institute of Technology e um dos pioneiros na investigação sobre o poder do resveratrol, considera que pesquisas como esta são a prova do potencial do composto. "Acredito que conseguiremos uma pílula para prevenir e tratar os efeitos do envelhecimento", disse à ISTOÉ. "E o resveratrol é um forte candidato."

A comprovação do potencial da rapamicina é mais recente. Em artigo publicado em junho na revista "Nature", cientistas do Barshop Institute for Longevity and Aging Studies, da Universidade do Texas (EUA), demonstraram que a expectativa de vida dos animais usados foi elevada em até 38% após o uso da droga.

O resultado impressionou os pesquisadores. Descoberta na década de 70, a rapamicina é uma substância fabricada por uma bactéria encontrada no solo da Ilha de Páscoa. Sintetizada em laboratório, é usada após transplantes porque diminui a ação do sistema de defesa do paciente - nesses casos uma estratégia necessária para evitar a rejeição ao órgão transplantado.

Mais recentemente, algumas pesquisas sugeriram efeito antitumoral e também no combate ao acúmulo de proteínas que podem levar a doenças como o mal de Alzheimer. Foram essas ações que despertaram a curiosidade e levaram à investigação de sua capacidade antienvelhecimento. Mas os cientistas não imaginavam que os resultados fossem tão bons. "Seu desempenho nos surpreendeu", disse à ISTOÉ o pesquisador Arlan Richardson, diretor do Barshop Institute e coordenador do trabalho publicado na "Nature".

Um dos fatos que mais chamam a atenção nos estudos sobre as duas substâncias é que, embora tenham origens diferentes, elas apresentam a mesma ação contra o envelhecimento. Do que se sabe, os compostos enganam o organismo das cobaias, fazendo com que o corpo se comporte como se estivesse submetido a um regime de pouca ingestão calórica (leia mais detalhes no quadro abaixo). E isso é interessante porque há grandes indicações de que dietas de baixa caloria estendem o tempo de vida, como demonstraram trabalhos realizados em animais.

É verdade que isso não é consenso entre a comunidade científica. Professor do Departamento de Genética do Albert Einstein College of Medicine, nos EUA, o cientista Jan Vijg, por exemplo, defende que as pesquisas sobre as substâncias oferecem resultados que podem não ser repetidos em humanos. "Somos muito mais complexos do que as cobaias", disse à ISTOÉ. "E se mudarmos reações metabólicas por meio de remédios poderemos sofrer muitos efeitos colaterais", ponderou. Está aí o desafio: criar pílulas da juventude que de fato nos permitam viver mais, como parece ser o caso do resveratrol e da rapamicina. Mas elas também precisam nos fazer viver melhor.

Fonte: ISTOÉ


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aberta a temporada de caça a estagiários e trainees


No 2º semestre, setor irá abrir 45 mil oportunidades para estudantes




Seu link com o mercado de trabalho!






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Se você estuda e procura uma oportunidade para ingressar no mercado de trabalho, aproveite: segundo dados da Abres (Associação Brasileira de Estágios), a partir do segundo semestre de 2009 serão abertas 45 mil novas vagas de estágio. Embora o número seja 18% menor se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram criadas 55 mil oportunidades, a entidade acredita que o volume de vagas é um sinal da reação do setor, que foi atingido pela crise econômica no início deste ano. "Ano passado, o Brasil vivia um grande momento econômico, com aumento significativo do PIB (Produto Interno Bruto). A tensão na economia externa, no entanto, acabou freando esse crescimento, o que também afetou o setor de estágios", explica o presidente da Abres, Seme Arone Júnior.

O Superintendente de Atendimento da Grande São Paulo do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Celso Luiz Dutra, acredita que as vagas de estágios perdidas por conta da crise serão recuperadas em curto prazo. "O cenário indica que já no último trimestre de 2009 começaremos a colher os frutos da reação", ressalta. Ele, no entanto, acredita que os estudantes não devem esperar pela mudança. "É preciso aproveitar as oportunidades dessa temporada, que é promissora. Além da reposição das vagas não preenchidas no meio do ano, muitas empresas começam a se preparar para a contratação de estagiários e trainees para 2010", relata Dutra.

A antecipação das empresas é justificada por Arone Júnior. "Da candidatura até a contratação o processo dura, em média, quatro meses. Só o período de inscrição dura de 30 a 60 dias. Isso para dar visibilidade à empresa e aumentar as probabilidades de seleção dos melhores estudantes", descreve. Apesar de cada empresa adotar táticas próprias de seleção, os processos seletivos, em geral, incluem testes on-line e presenciais, dinâmicas de grupo, estudos de caso e entrevistas pessoas.

As vagas disponíveis, de acordo com Dutra, abrangem todas as áreas do conhecimento. "Há, no entanto, maior concentração de oportunidades nas áreas de Exatas e Humanas, principalmente nos cursos de Administração, Contabilidade, Direito, Tecnologia da Informação e Engenharia", enfatiza o superintendente do CIEE. Arone Júnior também acrescenta os segmentos da Comunicação Social na lista das áreas com maior oferta.

Preparação do estudante

Para concorrer a uma das oportunidades os estudantes devem estar regulamente matriculados em uma instituição de Ensino Superior e, preferencialmente, estar cursando os dois últimos anos da graduação. "Há algumas empresas que contratam estudantes dos primeiros anos, mas as oportunidades são mais restritas", enfatiza o presidente da Abres, que sugere que mesmo quem esteja no primeiro ou no segundo ano se inscreva para os processos seletivos. "Ainda que não sejam convocados para a entrevista, terão a oportunidade de participar dos testes on-line e de se preparar para os próximos processos seletivos", orienta.

Os outros pré-requisitos exigidos pelas empresas são divididos em duas categorias por Arone: habilidades e competências. De um lado, a fluência no português, o domínio da informática, o raciocínio lógico e os conhecimentos de um idioma estrangeiro. Do outro, comunicação eficaz, trabalho em equipe, foco em resultado, iniciativa, pró-atividade e organização. "Um conjunto de aptidões que é avaliado e cobrado nos processos seletivos de estágios", enfatiza. A exigência para os candidatos às vagas de trainees é ainda maior. Em geral, pede-se também fluência em outra língua, além de disponibilidade para viagens nacionais e internacionais.

Os benefícios oferecidos aos aprovados variam de acordo com a empresa e com o ano que o estudante está cursando. Mas, segundo estudo da Abres, a média salarial dos estagiários de nível superior no Brasil é de R$ 805,84. A lei de estágio garante vale transporte, seguro de vida e férias proporcionais. Há empresas, no entanto, que oferecem também alimentação e plano de saúde. Os salários para trainees podem chegar a R$ 3 mil.

Oportunidades

O Universia Brasil preparou uma relação com mais de 30 programas de estágio e trainee que estão atualmente com as inscrições abertas. São aproximadamente 500 vagas disponíveis. Confira as oportunidades e fique atento aos prazos!

Fonte: Mais informações no site da UNIVERSIA - http://www.universia.com.br

Estágios Trainees
Santander Gafisa
International Paper International Paper
Unilever Unilever
Siemens Embraco
Rhodia Sadia
Pirelli Souza Cruz
Petrobras Distribuidora Nestlé
Alstom Ambev
Ministério Público de Pernambuco

Odebrecht

Cosan Grupo Abril
Odebrecht Bosch
Microsoft Research Whirlpool
Shell

General Eletric

Whirlpool

Johnson & Johnson

Ultrapar

ALL

Light Light
Comolatti INDG
Vale Volkswagen Caminhões e Ônibus
GM
Motorola

Comissão Européia abre 53 editais de pesquisa

Programa FP7 tem orçamento de 50 bilhões de euros

A Comissão Européia anunciou o lançamento de 53 editais para submissão de propostas em diversas áreas do conhecimento no âmbito do FP7 (Seventh Framework Program, ou Sétimo Programa-Quadro, na tradução do inglês). O orçamento do programa é superior a 50 bilhões de euros.

O FP7 é a versão atual de uma série de Programas-Quadro promovidos pela União Européia desde 1984. Até então, os programas tinham a duração de cinco anos, mas no FP7 valerá de 2007 a 2013.

Podem participar instituições brasileiras de pesquisa, sejam elas privadas ou públicas. A instituição deve formar consórcios, que precisam, obrigatoriamente, incluir instituições de pelo menos um dos 27 Estados membros da UE (União Européia) ou dos países associados ao bloco econômico, que têm acordos de cooperação em ciência e tecnologia com a Comunidade Européia e contribuem financeiramente com o Programa-Quadro.





Como conseguir uma carta de aceitação:






- Liste universidades que correspondam às suas expectativas profissionais.

- Entre no site da instituição e recolha informações referentes a seleção de estrangeiros.

- Consulte os órgãos representantes do país de destino no Brasil e os departamentos de cooperação internacional das universidades brasileiras para conseguir informações sobre a instituição pretendida.

- Contate o departamento de relações internacionais da instituição européia se preferir falar diretamente com a universidade.

- Não confie apenas no contato por e-mail. Ligue para a instituição para certificar-se de que a mensagem foi recebida pela pessoa certa.

- Inicie os contatos com pelo menos seis meses de antecedência.

- Lembre-se de que cada universidade segue um procedimento, mas, em geral, todas cobram excelência acadêmica, avaliam a formação e o currículo do candidato, além de um bom projeto de pesquisa.






As propostas podem ser apresentadas até ao prazo final de cada edital. O guia para candidatos - publicado em cada chamada - está disponível no site http://cordis.europa.eu/fp7/, onde são indicados os trâmites processuais e os documentos necessários para cada um dos editais.

As submissões serão avaliadas por um painel de julgadores independentes, que irão considerar se a proposta tem o número mínimo de participantes especificado em cada chamada, se todos os dados do projeto foram informados corretamente e se o conteúdo da proposta diz respeito ao tema e ao modelo de financiamento. Qualquer condição especial prevista no programa de trabalho deve ser incluída.

Após escolher os projetos, a Comissão Européia inicia negociações técnicas e científicas para tratar dos detalhes do projeto. Por fim, redige-se um acordo de financiamento entre cada participante e a Comissão. Este acordo consignará os direitos e obrigações dos beneficiários e da Comunidade Européia, incluindo a contribuição financeira da UE para os custos do seu projeto de pesquisa.

Para visualizar os editais com inscrições abertas, acesse http://cordis.europa.eu/fp7/. As informações estão em inglês.

Divisões

O FP7 está dividido em quatro subprogramas voltados para pesquisa. São eles: Cooperação, Idéias, Pessoas e Capacidades. Confira a descrição de cada um.

Cooperação: é o núcleo do programa para o qual estão destinados dois terços do orçamento. O intuito é fomentar a pesquisa com foco em projetos que reúnam a indústria e as universidades. Contempla as seguintes áreas temáticas:
- Saúde.
- Alimentação, agricultura e aquicultura e biotecnologias.
- Tecnologias da informação e das telecomunicações.
- Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção.
- Energia.
- Meio Ambiente (incluindo mudanças climáticas).
- Transportes (incluindo aeronáutica).
- Ciências socioeconômicas e ciências humanas.
- Espaço.
- Segurança.

Capacidades: visa fortalecer a pesquisa européia. Abrange os seguintes temas:
- Infra-estruturas de investigação.
- Pesquisa para benefício das pequenas e médias empresas.
- Regiões do conhecimento.
- Potencial de investigação.
- A ciência na sociedade.
- Atividades específicas de cooperação internacional.

Pessoas: dá apoio à mobilidade de pesquisadores e ao desenvolvimento das suas carreiras. É concebido para ajudá-los a enriquecer as suas aptidões. Fazem parte do projeto as seguintes atividades:
- Formação inicial de investigadores.
- Abertura de caminhos e parcerias entre a indústria e as universidades.
- Co-financiamento de programas de mobilidade regional, nacional e internacional.
- Bolsas intra-européias.
- Dimensão internacional: intercâmbio de pesquisadores bolsistas, esquemas de cooperação internacional, subsídios de reintegração.

Idéias: apóia a pesquisa de ponta, com base na excelência científica. A pesquisa pode ser sobre qualquer área da ciência e tecnologia, incluindo a engenharia, as ciências socioeconômicas ou as humanas. O programa é implementado por meio do CEI (Conselho Europeu de Investigação).

Fonte:UNIVERSIA

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Saúde vai selecionar profissionais para Farmácias Populares

A Secretaria da Saúde irá abrir inscrições para processo seletivo de pessoal temporário, para as Farmácias Populares do Brasil dos municípios de Floriano e Parnaíba. A inscrição acontecerá apenas no dia 21 de Setembro, com oportunidade para nível médio e superior. Os cargos são de farmacêutico gerente, farmacêutico co-responsável, assistente de gestão, auxiliares de gestão e auxiliares de serviços gerais.

A seleção será feita por meio de entrevista, prova prática e análise de currículo.

A lista de documentos necessários junto à ficha de inscrição, consta no Edital de Seleção Pública no site. A ficha e os documentos devem ser apresentados na Diretoria de Assistência Farmacêutica, em Teresina, no dia 21 de Setembro, manhã e tarde. Mais informações no telefone (86) 3221 9030.

Fonte: SESAPI

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Avaliação das instituições tem peso no mercado de trabalho

Exame do Ministério da Educação pode prejudicar carreiras.
Alunos devem cobrar qualidade das instituições de ensino.

A necessidade de se ter uma formação acadêmica para conquistar um emprego tem aumentado a oferta de vagas nas universidades. Cada vez mais temos notícias de cursos e faculdades que estão sendo abertos. Para se ter uma idéia, entre os anos de 2002 e 2007, o número de cursos no país aumentou de 14.399 para 23.488, cerca de 63% em cinco anos. O curso campeão nesse quesito foi o de pedagogia (85%).


As faculdades encontraram um bom filão. E, é claro, as que mais se difundira são as de baixo custo, como é o caso de pedagogia, que em contrapartida, tem piorado seu desempenho – em quatro anos, o número de cursos com conceitos 1 e 2 saltou de 172 para 292, segundo o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade), de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.


Os profissionais que saem dessas instituições de qualidade duvidosa estão indo para o mercado de trabalho, atendendo a nós e nossos filhos. Muitas vezes, se iludem de que possuem uma formação profissional. Lastimam a dificuldade de arrumar um emprego e sua má sorte: nem um curso superior garante uma colocação.

Ora, não vamos confundir ter um diploma, canudo como dizem popularmente, com formação profissional. Claro que uma pessoa que fez uma faculdade sem muita qualidade pode, por meio de seu esforço próprio, superar pontos fracos de uma formação acadêmica. Há aqueles que se restringem a fazer uma boa faculdade e não se aprimoram. A universidade é apenas o ponto de partida para aquele que quer ser um profissional de qualidade.


Se duas pessoas forem disputar uma vaga de emprego, provavelmente seus selecionadores observarão suas formações e onde as fizeram. Aquela que estudou em lugares reconhecidos pela sua qualidade, provavelmente estará alguns pontos na frente, o que não quer dizer que seja melhor que o concorrente. Diria que é um bom cartão de visita, pois geralmente os profissionais vindos dessas instituições têm uma qualidade profissional diferenciada. Claro que outras etapas de um processo seletivo vão dizer qual o profissional mais capacitado.


Que o digam os estudantes de um curso de direito do estado de Pernambuco. Eles tiveram problemas para conseguir estágios após a publicação do Índice Geral de Cursos (IGC) de 2007, que avalia os cursos de graduação e pós graduação do país. Com isso, entraram com uma ação impedindo a divulgação do IGC de 2008.


Com certeza essas publicações deixam à mostra e prejudicam a carreira profissional de muitos. Quem vai querer alguém de uma faculdade que teve um conceito baixo pela avaliação do Ministério da Educação (MEC)? E os alunos que estão apenas em busca de um caminho para seguir na vida se prejudicam.


A própria população deveria ser mais exigente com as faculdades que escolhem e fazem. Diante desses índices de qualificação, é preciso cobrar delas uma mudança visando qualidade. Não à toa algumas instituições tem conceitos 4 e 5 enquanto outras são classificadas como ruins.


A qualidade da instituição universitária vai sim, ao menos a princípio, ter um peso na conquista de um lugar no mercado de trabalho. E a população não tem tempo e nem dinheiro para perder com coisas ruins.


(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

Fonte: G1

Bulas de medicamentos estarão disponíveis na internet

Documento será publicado na internet e em versão braile para facilitar acesso.

Informações mais claras, linguagem objetiva, e conteúdos padronizados. Essas são algumas características das novas bulas de medicamentos, regulamentadas pela Anvisa por meio da resolução RDC 47/09. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9).

Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, as novas normas vão contribuir para promover o uso racional de medicamentos no país. “A resolução da Anvisa pretende facilitar o entendimento do consumidor, melhorar a visibilidade dos textos e evitar equívocos no momento da prescrição e utilização de medicamentos”, afirma.

As regras para bulas de medicamentos estão em processo de revisão desde 2008 e foi discutida por meio da Consulta Pública 01/09, lançada no início do ano. A previsão da Agência é que todos os medicamentos fabricados a partir de 2011 já contenham as bulas com o novo formato e conteúdo.

Prazo

Todos os medicamentos comercializados no Brasil terão que adequar suas bulas. Até o início de 2011, todas as bulas estarão adequadas.

Principais pontos

Tamanho da letra – A letra Times New Roman, não-condensada e não-expandida, com tamanho mínimo de 10 pontos, torna-se obrigatória para todas as bulas. O espaçamento entre as letras deve ser de no mínimo 10% e, entre as linhas, de 12%. Já as colunas de texto devem conter, no mínimo, 80mm, com texto alinhado à esquerda.

Genéricos e similares – As bulas dos medicamentos genéricos e similares devem estar harmonizadas com o conteúdo das Bulas Padrões (bulas dos medicamentos de referência). Podem diferir apenas quanto a informações específicas dos produtos, como composição, frases de advertência relacionadas a um corante, e prazo de validade, por exemplo.

Portadores de deficiência visual – As empresas deverão oferecer gratuitamente, a bula em formato especial, mediante solicitação da pessoa física. A bula pode ser oferecida em meio magnético, óptico ou eletrônico, em formato digital ou áudio, impressas em Braille ou com fonte ampliada, conforme escolha ou necessidade do paciente. O usuário deverá solicitar a bula especial por meio do SAC do laboratório farmacêutico.

Bulas para os pacientes – Serão organizadas na forma de perguntas e respostas e devem conter apenas informações sobre a apresentação do medicamento que acompanham. (Nas normas anteriores, não havia regra para a separação de informações. Uma mesma bula podia tratar de xaropes, comprimidos, soluções, pomadas, etc).

Alerta de Doping – Algumas informações passam a ser exigidas nas bulas, como, por exemplo, o alerta para atletas quanto à potencialidade de o medicamento causar doping, de acordo com norma do Comitê Olímpico Internacional – COI. Outra informação que também estará mais clara é a idade mínima com a qual o medicamento pode ser utilizado com segurança.

Dentro da embalagem – O consumidor vai encontrar apenas um tipo de bula na embalagem – a do paciente ou a do profissional de saúde, mas o texto que não estiver na embalagem ficará disponível para consulta na internet, no Bulário Eletrônico da Anvisa.

Acesso eletrônico – As bulas padrão estarão disponíveis por meio eletrônico no site da Anvisa. A medida vai permitir que profissionais de saúde e pacientes tenham acesso às informações corretas e atuais sobre esses produtos.

Fonte: Anvisa

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Álcool na juventude

Tanto os pais, quanto seus filhos devem estar conscientes do risco por trás do comum hábito social de beber durante os fins de semana, para dar a importância adequada ao assunto. Os neurônios dos adolescentes ficarão muito agradecidos, quanto menos forem expostos aos efeitos do consumo do álcool, uma conduta que cresce cada vez mais entre os jovens.

Beber quatro ou cinco copos de cerveja, por exemplo, de sexta-feira a domingo, com o estômago vazio, pode causar danos no cérebro, e com o passar do tempo, resultar em perda de memória, de atenção, de auto-controle e de capacidade de planejamento, além de aumentar a tendência de alcoolismo.

Segundo a pesquisadora Consuelo Guerri, chefe do Laboratório de Patologia Celular do Centro de Pesquisas Príncipe Felipe, na Comunidade de Valência, Espanha, "os prejuízos cognitivos do álcool são irreversíveis, já que o cérebro permanece em fase de formação até os 21 anos", de acordo com seus trabalhos realizados em ratos.

"Se um jovem começa a beber durante os fins-de-semana aos 13 anos, em plena pré-adolescência, tem 25% de chance de se viciar em álcool quando for adulto, enquanto que, se o hábito se iniciar aos 21 anos, a probabilidade cai para 5%", acrescenta a especialista.

A razão para este fenômeno é que, entre os 13 e os 21 anos, o sistema nervoso e neuronal ainda se encontra em processo de amadurecimento, e os possíveis danos cognitivos acarretados pelo chamado "alcoolismo de fim de semana" não podem ser consertados no futuro. Em seu laboratório, a doutora Consuelo testou os danos do álcool em ratos, aplicando grandes quantidades, durante um curto espaço de tempo.

Ao chegar à idade adulta, os roedores alcoolizados continuavam tendo problemas para sair dos labirintos nos quais eram colocados, não conseguiam detectar mudanças de objetos em seu ambiente ou encontrar sua comida, indícios de uma deterioração cerebral.

Os riscos de "so mais um copo"

Beber em excesso durante os fins-de-semana pode provocar danos no cérebro juvenil similares aos causados nos de alcoólatras crônicos. A conclusão é resultado de outra pesquisa sobre os efeitos do "alcoolismo de fim-de-semana", realizada na crosta pré-frontal do cérebro e elaborada pela equipe do neuropsicólogo Luis Miguel García-Moreno.

Esta região do cérebro é responsável por tomar decisões, planejar as ações, solucionar os problemas, entre outras funções.
"Além disso, a subzona cerebral é a que mais demora a amadurecer, de modo que, durante a adolescência e a juventude adiantada, ainda está se desenvolvendo", afirma García-Moreno.

Segundo o especialista, "um dos efeitos menos conhecidos e mais nocivos do consumo abusivo de álcool na adolescência é que faz com que os jovens sejam cada vez mais resistentes ao álcool, ou seja, que sintam menos mal-estar ao consumi-lo e vão se acostumando, apesar dos danos causados no fígado e nos sistemas digestivo e nervoso.

Para obter estes resultados, os pesquisadores reuniram 62 estudantes universitários com menos de 20 anos e os dividiram em três grupos, de acordo com seus hábitos de consumo de álcool. Em seguida, os jovens foram submetidos a diferentes tipos de testes e, de acordo com os resultados, o que se saíram pior foram aqueles que bebem em excesso de sexta-feira a domingo.

Fonte: Yahoo

Apreensão de remédios falsificados bate recorde no país

Anvisa e PF recolheram 316 toneladas desses medicamentos.
Produtos contra disfunção erétil e analgésicos estão entre os falsificados.

O Brasil registrou neste ano um recorde de apreensões de remédios falsificados. Somente no primeiro semestre, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Federal recolheram 316 toneladas desses medicamentos. No ano passado, foram 45,5 toneladas. Dois fatores contribuíram para esse cenário - o crescimento da ação de quadrilhas e o reforço na fiscalização, principalmente na fronteira e contra laboratórios ilegais. A maior parte dos lotes apreendidos é de produtos contra disfunção erétil, analgésicos e anti-inflamatórios. Eles colocam em risco a saúde da população porque podem não fazer efeito e por conter doses erradas de matéria-prima.

A comercialização, que era feita por camelôs e via internet agora também está migrando para farmácias e drogarias, segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Barreto. O chefe de Inteligência da Anvisa, Adilson Bezerra, também confirma a nova tendência e diz que, com essa mudança, tornou-se mais difícil eliminar esse comércio.

O Conselho Regional de Farmácia do Estado (CRF-SP), que participou de blitze da Polícia Federal neste ano, afirma que já abriu processos éticos contra farmacêuticos flagrados vendendo remédios piratas. "Percebemos que são estabelecimentos pequenos, alguns até sem alvará de funcionamento. O consumidor tem de procurar comprar sempre em estabelecimentos idôneos", diz Marcelo Polacow, vice-presidente do CRF.

Os remédios piratas - definição que engloba os produzidos sem permissão da Vigilância Sanitária, os contrabandeados e os falsificados - garantem altos ganhos aos envolvidos na comercialização em decorrência do baixo custo de produção, transporte e distribuição. Para fabricá-los, geralmente basta farinha, prensa e embalagem. Ao chegar aos centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, o produto é armazenado em depósitos.

Uma das formas de identificar o medicamento falsificado é por meio da embalagem, que deve ter data de validade, número do lote e nome do farmacêutico responsável. Além de representar um problema de saúde pública, o comércio ilegal tornou-se uma questão de segurança. "Em cada dez apreensões de armas e drogas, duas têm medicamentos falsificados", afirma Bezerra. "Passamos a ter quadrilhas que começaram a ver neste tipo de crime uma possibilidade de lucro excessivo." Os medicamentos trazidos do exterior entram principalmente pela fronteira com o Paraguai. "As pessoas fazem o transbordo utilizando pequenas embarcações no Lago Itaipu (PR) e descarregam no lado brasileiro", disse o delegado da PF José Moura. "Dali, os remédios são levados para a montagem das caixas e, depois, despachados para o resto do país."

Para tentar conter a venda de remédios ilegais, está em fase de teste um sistema de rastreabilidade. O projeto, resultado de uma parceria da Anvisa com o setor farmacêutico, consiste na impressão de um código especial na embalagem do medicamento. Um mesmo código trará o nome do laboratório, para qual distribuidora ele vendeu seu produto e para qual farmácia a distribuidora o repassou. "O consumidor poderá em casa ou na própria farmácia - em um leitor semelhante àquele dos supermercados - saber a fábrica e os pontos de distribuição e de venda do medicamento", afirma Barreto. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Fonte: G1

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Só 1% das instituições de ensino superior consegue nota máxima em avaliação

Elas conseguiram nota 5 no Índice Geral de Cursos do MEC.
Instituição com maior número de pontos é privada e fica no RJ.

Somente 1% de 2.001 instituições de ensino superior públicas e privadas avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC) conseguiu nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado nesta segunda-feira (31). Esse índice monitora a qualidade dos cursos de graduação e divide as instituições por totais contínuos que vão de 0 a 500 pontos e em faixas que vão de 1 a 5. Avaliações abaixo de 3 são consideradas insatisfatórias pelo MEC.

A instituição com maior índice contínuo (469) é privada – é a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), que fica no estado do Rio de Janeiro e é vinculada à Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), que é público, foi a segunda colocada, com 468 pontos. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tinha conseguido a primeira colocação no ano passado, manteve a liderança no ranking entre as universidades neste ano, com 439 pontos. (A primeira versão desta reportagem informava que a Unifesp havia caído para o 8º lugar no ranking. A informação foi corrigida.)

No total, apenas 21 instituições tiveram nota cinco –delas, 11 são públicas: nove federais e duas estaduais. As outras 10 são privadas. Todas elas estão concentradas em quatro estados (SP, RS, RJ e MG). Das 2.001, 120 receberam conceito quatro, considerado bom pelo MEC.

A última colocada foi a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió (Fama), que teve índice 55 e ficou na faixa 1. O G1 tentou contato com a instituição, mas não obteve sucesso. A reportagem enviou um e-mail à faculdade e aguarda resposta.

Todas as instituições com notas um e dois serão visitadas por técnicos do MEC. Se as notas forem confirmadas, as faculdades podem até ser descredenciadas. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, cerca de 400 instituições com notas de 1 a 5 em 2008 foram visitadas. Delas, nove, que tiveram notas mais baixas em seguidas divulgações, entraram em processo de revisão do credenciamento e esperam julgamento de recursos; uma delas, que fica em Minas Gerais, já foi descredenciada.


O IGC de cada instituição resume a qualidade de cursos de graduação, mestrado e doutorado, distribuídos pelos vários campi da instituição. São utilizados no cálculo do indicador a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPCs) da instituição – componente relativo à graduação – e o conceito fixado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para a pós-graduação. A média dos conceitos dos cursos é ponderada pela distribuição dos alunos entre os diferentes níveis de ensino (graduação, mestrado e doutorado).

A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) não têm IGC pois não participam do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que é usado no cálculo da nota.

Universo

Foram avaliadas 2.001 universidades, centros universitários e outras faculdades. Dessas, 387 (19,3%) delas não tiveram nenhum conceito. Segundo o MEC, elas não tiveram a participação mínima de dois alunos ingressantes e dois alunos concluíntes nos cursos avaliados pelo Enade. Assim, não puderam receber o conceito Enade e, por consequência, o CPC. A maioria das instituições (884, 44,18% do total) recebeu nota três.

Três federais receberam nota dois – uma instituição na Bahia, uma em Goiás e outra no Pará. Outras cinco são estaduais.Nessa lista, ainda há 25 municipais e 555 privadas. Somente uma das 17 que receberam nota um tem financiamento público (municipal); todas as outras são privadas.

Fonte: G1

Quase dois mil cursos universitários são reprovados no Enade

Proporcionalmente, o Rio lidera o ranking de melhores cursos. Em Alagoas, 12,33% tiveram nota mínima.

Quase dois mil cursos universitários foram reprovados pelo Ministério da Educação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). As provas foram feitas no ano passado por alunos de todo o país que estavam concluindo os cursos.

Esse resultado preocupante é usado pelo Ministério da Educação para avaliar e cobrar qualidade das instituições de ensino. Com base nos dados de 2007 e 2008, o Ministério decidiu cancelar o vestibular em cinco cursos superiores e outros 78 cursos vão ter que reduzir duas mil vagas a partir do ano que vem. Foram avaliados mais de 7,3 mil cursos.

Proporcionalmente, o Rio de Janeiro lidera o ranking de melhores cursos: 8,58% deles tiveram nota máxima. Na outra ponta da tabela, Alagoas: 12,33% tiveram nota mínima.

Na comparação entre instituições públicas e privadas, as públicas continuam na frente: 8,65% dos cursos com nota máxima, contra 1,65% das particulares.

As universidades federais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais foram as instituições mais bem avaliadas, cada uma teve 11 cursos com nota máxima.

Fonte: Bom Dia Brasil

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Nanotecnologia é esperança na cura de doenças como aids e câncer

Com dimensões tão pequenas, remédios e procedimentos com nanopartículas são mais precisos. Causam menos efeitos colaterais.

Nanomedicina: uma palavra ainda nova para quem é leigo no assunto. Mas os médicos estão cada vez mais acostumados com essa denominação que mistura medicina e nanotecnologia. “Nano”, menor do que “mini”, bem menos do que “micro”, algo inimaginavelmente pequeno. Mas a utilidade dessa tecnologia é infinitamente grande na luta contra doenças. Nanopartículas, nanorobôs, nanoferramentas, tudo em escala nanométrica para curar, diagnosticar ou prevenir doenças.

Na ficção, uma nave e seu tripulante são nanoreduzidos até caberem dentro das veias de uma pessoa. No filme ''Viagem insólita'', a nave faz uma jornada pela corrente sanguínea e percorre órgãos do corpo.

No mundo real, é improvável que a nanotecnologia chegue tão longe, mas na medicina os resultados já são concretos há muito tempo. O princípio ativo dos remédios é um exemplo. As nanopartículas dos medicamentos formam os comprimidos, usados no combate às mais diversas doenças.

Mas é na medicina high tech que a nanotecnologia é mais promissora. Alguns nanoequipamentos já conseguem ingressar no corpo para combater doenças, principalmente o câncer, agindo diretamente no núcleo das células. Os cientistas acreditam que a utilidade da nanotecnologia não tem limite.

No laboratório de desenvolvimento nanotecnológico, em Londres, são estudadas as possibilidades da nanomedicina. Os cientistas desenvolvem a alta nanotecnologia. Eles investigam o núcleo das células. É uma viagem rumo ao infinito, rumo à menor partícula. O mais incrível: quanto menor é o campo de atuação deles, mais eles descobrem.

Por enquanto, os cientistas preferem falar em tese. Mas já arriscam prever a cura de várias doenças, inclusive a aids.

Microscópios atômicos utilizam a nanotecnologia para investigar o que acontece no interior do corpo de um doente. As mutações das células e a reação aos tratamentos. Tudo diante dos olhos. Tudo passível de ser tratado...

De acordo com os cientistas, em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, por via oral ou intravenosa, com a missão de identificar e destruir as células cancerosas ou infectadas por vírus. Também poderiam regenerar tecidos destruídos. Agir onde medicamentos convencionais - baseados somente em química - não conseguem ser eficientes ou são muito demorados. Utilizando nanotubos, a medicina também poderá aumentar a precisão de cirurgias e exames. Tudo isso já faz parte dos planos dos inventores.

Sonhos, projetos, expectativas: os cientistas reconhecem que muita coisa é para o futuro. Mas quando o assunto é nano tecnologia, eles pensam grande.

Fonte: Bom Dia Brasil

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Convite: Venha participar do Curso de Manuseio de plantas medicinais

A utilização das plantas medicinais, plantas que contém substâncias bioativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas, é uma das mais antigas armas empregadas para o tratamento das enfermidades humanas e muito já se conhece a respeito de seu uso por parte da sabedoria popular. Para utilização dessas plantas como medicamento ou cosmético são necessários estudos que garantam sua segurança, papel que pode ser realizado pela Farmacognosia, através da identificação e determinação dos princípios das plantas e pela Farmacotécnica que tras métodos para a incorporação desses princípios em fórmulas farmacêuticas. Muitas dessas plantas podem ser tóxicas ou levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Assim como qualquer medicamento, as plantas medicinais também apresentam contra-indicações e efeitos adversos.

O Núcleo de Plantas Medicinais – NUPLAM vem desenvolvendo, desde longa data, trabalhos na área de cultivo de plantas medicinais envolvendo diversas áreas e alunos de diversos cursos. Todavia os trabalhos desenvolvidos visam prioritariamente o cultivo e manejo das plantas. O presente projeto visa desenvolver uma visão tecnológica e crítica para o desenvolvimentos de matérias-primas a serem utilizadas na obtenção de produtos (alimentícios, cosméticos e medicamentos) na medida que aborda assuntos referentes a farmacobotânica e farmacotécnica.

O curso tem como objetivo capacitar alunos de graduação dos cursos de Farmácia, Biologia e Agronomia com conhecimentos básicos para o manuseio de plantas medicinais com vistas ao aproveitamento como medicamento.

Data do curso: 08/09/2009 à 09/10/2009

Local: Núcleo de Plantas Medicinais (NUPLAM) da UFPI/ Auditório do Curso de Farmácia

Público alvo: alunos UFPI.

Informações:

Coordenação do Curso de Farmácia e/ou coordenação NUPLAM