
Este ano, o evento está sob responsabilidade do Centro Acadêmico de Farmácia da Unicamp (Cafarma), mas todas as universidades se envolvem na organização. De acordo com o estudante do quinto ano de farmácia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Lucas Rodrigues, o Enef é uma reorganização do movimento estudantil na área em busca da valorização do currículo acadêmico e do profissional. O Enef, segundo o estudante, é o fórum máximo de decisões e de encaminhamento da luta por uma educação farmacêutica voltada para a produção de conhecimento que atenda a demanda da população.

“A relação entre o farmacêutico e a dispensa de medicamentos em caráter excepcional: caso da acne em Teresina” traçou o perfil dos pacientes atendidos por um grupo de cinco farmacêuticos da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí aos quais foi prescrita a droga Isotretinoína, indicada para tratamento de acnes. A pesquisa foi realizada com os companheiros de curso Rafael Portela Fontenelle e Jonathas Teixeira Mota como conclusão da disciplina “estágio 3” na Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Os estudantes observaram que, ao receber os protocolos encaminhados por hospitais da rede pública ou privada, os farmacêuticos, acompanhados por um médico, analisam o histórico do paciente e questionam a existência ou não de doença que exija o uso do medicamento. “A maioria dos protocolos indicam a existência da patologia, mas a questão da estética ainda é forte na decisão de procurar orientação médica. A maioria dos pacientes é do sexo feminino e tem de 15 a 19 anos de idade. É preciso ver se a questão psicológica não influencia a busca pelo medicamento”, explicou Prado.

Entre as atribuições dos farmacêuticos está a observar se houve preenchimento incorreto do protocolo. Na opinião de Prado, cabe ao farmacêutico passar informações sobre o medicamento e promover o uso racional das drogas prescritas.
Fonte: Portal UNICAMP
Nenhum comentário:
Postar um comentário