sábado, 5 de dezembro de 2009

Curso de Farmácia da UFPI estuda a possibilidade de uso do babaçu na indústria farmacêutica e de cosméticos

O Departamento de Farmácia da UFPI está desenvolvendo um estudo para verificar quais são as potencialidades e as possibilidades que existem para desenvolvimento tecnológico de produtos utilizando o babaçu na indústria farmacêutica de alimentos ou de cosméticos.

Os trabalhos, que estão em fase inicial durarão cerca de uma ano, no momento buscam identificar qual das duas espécies do babaçu é a mais comum aqui na região do Piauí e Maranhão.

O primeiro passo será analisar se o babaçu das regiões do Piauí e Maranhão possuem a mesma constituição química, pois é sabido que as plantas apresentam variações na sua composição química dependendo do local em que são cultivadas.

Serão caracterizadas duas regiões no Piauí (União e Água Branca) e duas no Maranhão (Caxias e Parnarama). Será avaliada a composição química desses materiais e depois realizada a caracterização do mesocarpo (região do fruto das angiospermas que fica entre o pericarpo e o endocarpo), para posteriormente buscar quais as propriedades desses produtos para que possam ser utilizados na indústria farmacêutica ou de alimentos.

O professor do Curso de Farmácia da UFPI, Dr. Lívio Cesar Cunha Nunes, explica que “um medicamento possui o princípio ativo, que tem ação farmacêutica e tem outras substâncias que ajudam até chegar ao local de ação e ser ativo. Então, por exemplo, um comprimido de 150 mg, muitas vezes ele tem 50 mg de princípio ativo, o que completa essa carga são excipientes, esses excipientes podem ser: lubrificantes, desintegrantes, agregantes, anti-oxidantes, então é uma gama de possibilidades e nós estamos estudando o mesocarpo do babaçu para ver em qual dessas classes ele vai se encaixar.”

O projeto foi aprovado no Programa de Bolsa a Iniciação Tecnológica (PIBIT) e é coordenado pelo professor Dr. Lívio Cesar Cunha Nunes, com participação da professora da área de Alimentos da UFPI – M.Sc. Valesca Ferreira de Albuquerque, o professor Francisco de Assis Oliveira e o professor José Lamartine Soares Sobrinho. Também participam do projeto os alunos André Igor de Oliveira Prado, Camila Maria, Maxwell Arruda, Pablo Ricardo e Ruidegran.

Fonte: Falando em Saúde

Nenhum comentário:

Postar um comentário