Mais vendidos são analgésicos, que têm registro na Vigilância do Paraguai, mas não passaram por inspeção no Brasil.
No flagrante, um senhor de boné vermelho oferece medicamentos aos passageiros do ônibus. Nas mãos, cartelas de diferentes remédios.
Quando ele percebe que está sendo filmado, larga o produto que atravessa a fronteira. Já do lado paraguaio, defende a venda. Diz que os medicamentos passaram por inspeção sanitária de um laboratório do Paraguai.
Os mais vendidos são os analgésicos, remédios que têm registro na Vigilância Sanitária do Paraguai, mas que não passaram por inspeção sanitária no Brasil. Quem compra diz não se importar com a procedência e sim com o preço.
“É só R$ 1 a cartela. Às vezes não há condição de ir à farmácia. Aqui na cidade é difícil. Levar para lá é bem mais fácil”, diz uma mulher.
Além do risco da automedicação, o médico urologista Faisal Augusto Esgaib alerta para a legalidade dos medicamentos. Um dos mais vendidos na fronteira do Brasil com o Paraguai é proibido no Brasil. A substância metamisol, usada como analgésico, não é aprovada pela Anvisa e tem o comércio proibido em outros 15 países.
“O paciente ou a pessoa que toma está sujeito a tomar um medicamento que não funciona, que não vai fazer efeito ou, na pior das hipóteses, que possa fazer mal à saúde dele”, explica o auditor fiscal Ricardo Augusto Franco.
Quem vende medicamentos de origem estrangeira sem cumprir a lei de importação está cometendo vários crimes, entre eles, contrabando. A pena pode chegar a 15 anos de prisão e o infrator também pode responder por crime contra a saúde pública, além de pagar multa.
“Para importar o medicamento, qualquer mercadoria, a pessoa tem que preencher uma declaração junto à Receita Federal. E, no caso dos medicamentos, é necessário também uma licença da Anvisa”, acrescenta o auditor fiscal.
A Anvisa vai dizer se esse medicamento pode ou não entrar no Brasil.
Fonte: Bom Dia Brasil
Quando ele percebe que está sendo filmado, larga o produto que atravessa a fronteira. Já do lado paraguaio, defende a venda. Diz que os medicamentos passaram por inspeção sanitária de um laboratório do Paraguai.
Os mais vendidos são os analgésicos, remédios que têm registro na Vigilância Sanitária do Paraguai, mas que não passaram por inspeção sanitária no Brasil. Quem compra diz não se importar com a procedência e sim com o preço.
“É só R$ 1 a cartela. Às vezes não há condição de ir à farmácia. Aqui na cidade é difícil. Levar para lá é bem mais fácil”, diz uma mulher.
Além do risco da automedicação, o médico urologista Faisal Augusto Esgaib alerta para a legalidade dos medicamentos. Um dos mais vendidos na fronteira do Brasil com o Paraguai é proibido no Brasil. A substância metamisol, usada como analgésico, não é aprovada pela Anvisa e tem o comércio proibido em outros 15 países.
“O paciente ou a pessoa que toma está sujeito a tomar um medicamento que não funciona, que não vai fazer efeito ou, na pior das hipóteses, que possa fazer mal à saúde dele”, explica o auditor fiscal Ricardo Augusto Franco.
Quem vende medicamentos de origem estrangeira sem cumprir a lei de importação está cometendo vários crimes, entre eles, contrabando. A pena pode chegar a 15 anos de prisão e o infrator também pode responder por crime contra a saúde pública, além de pagar multa.
“Para importar o medicamento, qualquer mercadoria, a pessoa tem que preencher uma declaração junto à Receita Federal. E, no caso dos medicamentos, é necessário também uma licença da Anvisa”, acrescenta o auditor fiscal.
A Anvisa vai dizer se esse medicamento pode ou não entrar no Brasil.
Fonte: Bom Dia Brasil
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