segunda-feira, 20 de julho de 2009

Análise de impacto do stent farmacológico no orçamento do sistema único de saúde

Denizar Vianna Araújo; Valter Correia Lima; Marcos Bosi Ferraz

Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP/EPM - São Paulo, SP


RESUMO


FUNDAMENTO: Stents farmacológicos representam opção adicional para o tratamento da doença arterial coronariana. Essa tecnologia representa importante inovação, para a qual pode ser necessário financiamento adicional, no curto prazo, para permitir incorporação no Sistema Único de Saúde brasileiro.

OBJETIVOS: Estimar o impacto da incorporação do stent farmacológico no orçamento do Sistema Único de Saúde, no primeiro ano de utilização.

MÉTODOS: Foi elaborado um modelo de impacto no orçamento para prever o impacto econômico da incorporação dos stents farmacológicos no orçamento do Sistema Único de Saúde. Foram coletados dados de custo e procedimentos locais de várias fontes, mais especificamente: dados de volume de procedimentos, custos hospitalares, custos dos stents, custos de medicamentos e número de stents utilizados por procedimentos uni e multivasculares.

RESULTADOS: Os resultados no primeiro ano indicam que o impacto no Sistema Único de Saúde é de 12,8% no cenário conservador e de 24,4% no pior cenário, representando aumento de R$ 24 milhões a R$ 44 milhões no orçamento total projetado.

CONCLUSÃO: O uso de stent farmacológico tem custo adicional comparativamente ao uso de stent convencional, no primeiro ano de utilização, no Sistema Único de Saúde.

Palavras-chave: Angioplastia transluminal percutânea coronariana, tecnologia de alto custo.

Confira o artigo completo clicando no link abaixo:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2007000400016&lng=pt&nrm=iso

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