quinta-feira, 25 de junho de 2009

Utilização e cuidado de drogas citostáticas


O objetivo deste manual é prevenir e/ou minimizar os riscos envolvidos no manuseio das drogas citostáticas. Este manual aborda as interações farmacêuticas que tendem a afetar adversamente a atividade das drogas antineoplásicas incluindo as incompatibilidades com soluções de infusão, interações in vitro, entre outras, assim como os principais riscos a que os membros da equipe de enfermagem estão expostos, quando do manuseio das soluções prontas para o uso em pacientes. Esse último aspecto em particular tem sido tema de discussões controvertidas nos últimos anos, mas ainda não pôde ser resolvido definitivamente. Por essa razão, o presente manual tem por objetivo apresentar uma revisão estruturada, embora ela não seja inerentemente exaustiva, dos conceitos correntes e diretrizes práticas para a equipe médica cuja rotina cotidiana envolve as drogas citostáticas. Obviamente, todo membro da equipe de enfermagem em uma enfermaria oncológica necessita manter-se a par dos novos desenvolvimentos e obter as informações necessárias para si.

INTERAÇÕES FARMACÊUTICAS (ARMAZENAMENTO,RECONSTITUIÇÃO,

IMCOMPATIBILIDADE, ESTABILIDADE)

As drogas citostáticas são uma classe muito diversificada de drogas. Quimicamente, o espectro varia de substâncias inorgânicas (cisplatina) a compostos orgânicos e proteínas (asparaginase). Por essa razão, é difícil fazer afirmações genéricas que possam ser aplicadas a todas as drogas citostáticas. Os agentes alquilantes, por um lado, caracterizam-se por um nível elevado de reatividade, enquanto outras drogas antitumorais possuem propriedades físico-químicas incomuns, como tendência à coagulação, exigindo solubilizantes para permanecer estável. Como um protocolo quimioterápico eficaz envolve tipicamente o uso concomitante de duas ou mais drogas antineoplásicas, certamente devem ocorrer numerosas reações químico farmacêuticas.

Como a margem de segurança dos agentes citostáticos geralmente é estreita, deve-se evitar a superdosagem a qualquer preço. Por outro lado, a redução posológica, que pode resultar da inativação, pode comprometer a eficácia terapêutica de uma droga antineoplásica em particular.

Para ver o texto completo click no link abaixo:

http://www.farmaceuticovirtual.com.br/html/index1.htm



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