terça-feira, 24 de março de 2009
Atenção alunos do 4º PERIODO
CCF
sexta-feira, 20 de março de 2009
Resultado do Processo Seletivo para Monitores
- Disc.: Contr. de Qualid. em Análises Clínicas e Toxilógica /Aluno: Márcia Luiza Durans Bastos (Renumerada) - Prof. Alex Ferreira Aragão
- Disc.:Farmacotécnica / Aluno: Alessian Peterson L. de Sousa ( Renumerda) - Prof. Monica Felts de La Roca
- Disc.: Legislação e Deontologia Farmacêutica / Aluno: Mayara Ladeira Coelho ( Não-Renumerada) Prof. Alex Ferreira Aragão
- Disc.: Cosmético / Alunos: Kayo Alves Figueiredo e Márcia Rocha de Freitas (Não-Renumerada) Prof. Monica Felts de La Roca
CCF - Alisson Oliveira
quarta-feira, 18 de março de 2009
Eleição para Coord. e Sub-Coord. do Curso de Farmácia
Acontecerá nesta quinta-feira, dia 19 de Março de 2009, a eleição para escolha do Coordenador e Sub-Coordenado do Curso de Farmácia da UFPI.
A votação ocorrerá na sala da Coordenação do Curso de Farmácia. Poderão votar Professores lotados no Departamento de Bioquímica e Farmacologia, Professores de outros Cursos que ministram disciplinas para o Curso de Farmácia, além dos Alunos do Curso devidamente matriculados no 1º período de 2009.
OBs: O eleitor deverá apresentar-se à mesa receptora de votos, portando documento, com fotografia, que o identifique.
CHAPA ÚNICA / CARGO LETIVO
Profº. Lívio Cesar Cunha Nunes Coordenador
Prof. Mônica Felts de La Roca Soares Sub-Coordenador
Exerça sua cidadania
Vote
DIA 19/MARÇO - 5a FEIRA
terça-feira, 17 de março de 2009
MS elabora Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS
São 71 espécies com potencial terapêutico, para orientar a cadeira produtiva e o desenvolvimento de pesquisas Uma lista com 71 plantas de interesse do SUS está sendo divulgada pelo Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Ministério da Saúde. Dentre algumas espécies constam a Cynara scolymus (alcachofra), Schinus terebentthifolius (aroeira da praia) e a Uncaria tomentosa (unha-de-gato), usadas pela sabedoria popular e confirmadas cientificamente, para distúrbios de digestão, inflamação vaginal e dores articulares, respectivamente. A Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus) apresenta plantas medicinais que apresentam potencial para gerar produtos de interesse ao SUS. A finalidade da lista é orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a elaboração da relação de fitoterápicos disponíveis para uso da população, com segurança e eficácia para o tratamento de determinada doença. Atualmente, são oferecidos fitoterápicos derivados de espinheira santa, para gastrites e úlceras, e de guaco, para tosses e gripes. “Chegamos a 71 espécies depois de fazer um levantamento nos municípios que utilizavam fitoterápicos. Também priorizamos a inclusão de plantas nativas, que possam ser cultivadas em pelo menos uma das regiões do país e que possam atender às doenças mais comuns nos brasileiros”, explica o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, José Miguel do Nascimento Jr. De 2003 a 2006 o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia financiou 74 projetos na área de Fitoterapia. Cerca de R$ 10 milhões foram destinados à pesquisas nessa área. Além disso, a Renisus vai subsidiar as ações dos outros ministérios participantes do Programa (Ministérios da Casa Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cultura; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior; Ciência e Tecnologia; Integração Nacional; e Meio Ambiente). A Renisus deverá ser revisada e atualizada periodicamente, a critério do Ministério da Saúde. FITOTERÁPICOS - O Sistema Único de Saúde (SUS) pretende ampliar, a partir de 2009, a lista de medicamentos fitoterápicos disponíveis na assistência farmacêutica básica em todo o país. O Ministério da Saúde também espera que com o Programa, os Estados possam se sentir estimulados a oferecer o serviço com esse tipo de medicamento – são 12 Estados ao todo que já oferecem. Fitoterápico, de acordo com a legislação sanitária brasileira, é o medicamento obtido exclusivamente a partir de matérias-primas ativas vegetais. Os fitoterápicos utilizados pelo SUS são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e, por isso, são considerados seguros e eficazes para a população. De acordo com Nascimento, o programa tem um viés social, que mobiliza diversas áreas importantes, como a agricultura familiar, por exemplo. “É um instrumento de geração de emprego e renda, de desenvolvimento local e estruturação na cadeia produtiva, pois mobiliza desde o cultivo da planta medicinal até a produção do fitoterápico”. O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, instituído em dezembro de 2008 pela Portaria nº 2.960, tem como um de seus objetivos inserir, com segurança, eficácia e qualidade, plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS. O Programa busca, também, promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros. Conheça as plantas medicinais que compõem a RENISUS:
Espécies vegetais:
1-Achillea millefolium 2-Allium sativum 3-Aloe spp* (A. vera ou A. barbadensis) 4-Alpinia spp* (A. zerumbet ou A. speciosa) 5- Anacardium occidentale 6- Ananas comosus 7- Apuleia ferrea = Caesalpinia ferrea * 8- Arrabidaea chica 9- Artemisia absinthium 10- Baccharis trimera 11- Bauhinia spp* (B. affinis, B. forficata ou B. variegata) 12 - Bidens pilosa 13- Calendula officinalis
14-Carapa guianensis 15-Casearia sylvestris 16-Chamomilla recutita = Matricaria chamomilla = Matricaria recutita
17-Chenopodium ambrosioides 18-Copaifera spp*
19-Cordia spp* (C. curassavica ou C. verbenacea)*
20-Costus spp* (C. scaber ou C. spicatus) 21-Croton spp (C. cajucara ou C. zehntneri)
22-Curcuma longa 23-Cynara scolymus 24-Dalbergia subcymosa
25-Eleutherine plicata 26-Equisetum arvense 27-Erythrina mulungu
28-Eucalyptus globulus 29-Eugenia uniflora ou Myrtus brasiliana* 30-Foeniculum vulgare
31-Glycine max 32-Harpagophytum procumbens 33-Jatropha gossypiifolia
34-Justicia pectoralis 35-Kalanchoe pinnata = Bryophyllum calycinum*
36-Lamium album 37-Lippia sidoides 38-Malva sylvestris
39-Maytenus spp* (M. aquifolium ou M. ilicifolia) 40-Mentha pulegium
41-Mentha spp* (M. crispa, M. piperita ou M. villosa) 42-Mikania spp* (M. glomerata ou M. laevigata)
43-Momordica charantia 44-Morus sp* 45-Ocimum gratissimum
46-Orbignya speciosa 47-Passiflora spp* (P. alata, P. edulis ou P. incarnata)
48-Persea spp* (P. gratissima ou P. americana) 49-Petroselinum sativum
50-Phyllanthus spp* (P. amarus, P.niruri, P. tenellus e P. urinaria)
51-Plantago major 52-Plectranthus barbatus = Coleus barbatus
53-Polygonum spp* (P. acre ou P. hydropiperoides) 54-Portulaca pilosa
55-Psidium guajava 56-Punica granatum 57-Rhamnus purshiana
58-Ruta graveolens 59-Salix alba 60-Schinus terebinthifolius = Schinus aroeira
61-Solanum paniculatum 62-Solidago microglossa 63-Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam 64-Syzygium spp* (S. jambolanum ou S. cumini)
65-Tabebuia avellanedeae 66-Tagetes minuta 67-Trifolium pratense
68-Uncaria tomentosa 69-Vernonia condensata 70-Vernonia spp* (V. ruficoma ou V. polyanthes) 71-Zingiber officinale
* definir a(s) espécie(s) com cultivo, estudos e indicação de uso
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE
sábado, 14 de março de 2009
Brasil entra na guerra mundial das patentes de medicamentos
Nessa disputa colocam-se de lados opostos entidades como o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) - que defendeu em audiência pública, o patenteamento das formas polimórficas - e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contrária ao assunto. Desde 2001, a agência participa do processo de aprovação da patente, após o encerramento do exame técnico do pedido, concedendo ou não a chamada anuência prévia. Ou seja, sem a aprovação do órgão sanitário o pedido de patente não pode ser outorgado pelo INPI.
Para o presidente executivo da Interfarma (entidade ligada às indústrias inovadoras), Gabriel Tannus, há uma "demonização" das patentes, como se fosse uma coisa ruim. "A patente não é um mal, é a solução, porque ela garante o retorno do investimento em pesquisa."
De acordo com a doutora em química orgânica e pesquisadora, Luciana Jansen, não considerar os polimorfos é um erro. "O carbono é um só, mas o carbono no grafite é de um jeito e no diamante é outro e os usos também." Além disso, segundo ela, há uma confusão entre o pedido de patente e as questões técnicas de química e os reflexos para a saúde do paciente. Isso porque , para se pedir uma patente, é preciso que se atenda três requisitos técnicos básicos: ser inventivo, ter aplicação industrial e ser uma novidade. Para Luciana, ao pegar uma substância existente, modificar sua forma, de maneira que mude sua ação, e desenvolver um medicamento diferente é uma inovação. "Um exemplo dessa evolução são os medicamentos que ganharam versões de liberação gradativa", diz.
A discussão ganhou apoio do deputado Paulo Teixeira (PT), que defende mudança na atual legislação por meio de um projeto de lei que restringe a patenteabilidade do segundo uso e de polimorfos.
"Impedir patente de polimorfos é matar também a indústria nacional, porque tira a possibilidade dos laboratórios que fazem cópias de fazer uma modificação polimórfica e explorar essa inovação", diz presidente do Conselho Consultivo da Interfarma, Jorge Raimundo.
A afirmação é rebatida pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), Odnir Finotti, que diz ser um erro conceder uma nova patente a um produto que será indicado para a mesma doença. "A inovação é pequena e eles ganham uma exclusividade por mais 20 anos." Além disso, falar que as empresas brasileiras se beneficiariam, também não é bem verdade, segundo Finotti. "Isso porque no Brasil não há indústria de química fina. Não fazemos a matéria-prima." Segundo ele, só quem detém o conhecimento da rota de síntese pode mudá-la, que são os próprios criadores ou os fabricantes de matéria-prima. Mas, apesar de tudo, Finotti diz que a indústria de genéricos não é contra patentes. "Os genéricos só podem existir se houver inovação, por isso respeitamos esse prazo, o que não justifica procurar brechas para ampliá-lo", acrescenta.
De acordo com o agente de propriedade industrial do escritório Daniel Advogados (especializado em propriedade intelectual) , Igor Simões, o País precisa definir o papel de cada autarquia, para que não haja duas entidades decidindo sobre a mesma coisa. "Se não houver um acordo, a discussão deve ir para a Justiça, onde são feitas as perícias." Para evitar isso, Simões adverte que pedidos devem sempre estar bem redigidos e conter os pontos essenciais para concessão de patente.
O que o Brasil vive é só uma amostra do que já acontece no exterior, onde está sendo travada uma batalha para se estender a patente do Lipitor, da Pfizer, o medicamento para o colesterol que sozinho fatura US$ 12 bilhões em todo o mundo. O grande problema é que a indústria farmacêutica hoje vive um drama ao perder patentes mais rápido do que consegue repor, em função do maior rigor das regras para aprovação de novas moléculas.
Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 12
ALISSON OLIVEIRA - CCF
quinta-feira, 12 de março de 2009
Farmacêutico pode trabalhar da drogaria à indústria
Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), o fato de o país estar envelhecendo interfere radicalmente na profissão do farmacêutico, pois a pessoa idosa geralmente tem mais de uma patologia (como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares) e quando procura uma farmácia precisa receber a orientação adequada. Para isso, aponta o CFF, é necessário que o profissional tenha um conhecimento imenso em patologias e farmacologia, disciplinas que ele verá na faculdade.
- Indústrias e/ou empresas que atuam no ramo farmacêutico - na função de dispensação, manipulação e/ou produção de formas farmacêuticas , garantia da qualidade, controle de qualidade , Serviço de Atendimento ao Cliente(SAC), farmacovigilância, registro de produtos, pesquisa e desenvolvimento, propaganda médica e marketing farmacêutico.
- Indústrias e/ou empresas de alimentos, cosméticos, químicos.
- Laboratórios de análises clínicas, análises bioquímicas, parasitológicas, microbiológica.
- (Farmacêutica Trabalhando com manipulação)
- Medicina Legal - em exames toxicológicos e perícias.
- Saúde Pública - no controle de medicamentos, controle de fármacos e de alimentos.
- Instituições científicas de pesquisa e ensino.
- Assessoria e responsabilidade técnica em farmácias, laboratórios , depósitos e distribuidores de produtos farmacêuticos.
O Farmacêutico (Bioquímico e Industrial)
- Faz a manipulação dos insumos farmacêuticos, como medição, pesagem e mistura, utilizando instrumentos especiais e fórmulas químicas, para atender a produção de remédios, produtos higiênicos, cosméticos, vacinas, soros e outros;
(Nutrição Parenteral)
- Atua na industrialização de alimentos (exames químicos e microbiológicos) testando e controlando sua qualidade nutritiva;
- Realiza testes laboratoriais (sangue, urina, fezes, saliva e outros) para o diagnóstico de doenças. (Análises Clínicas);
- Faz exames em substâncias humanas, animais e vegetais, alimentos ou em ambientes, para detectar a contaminação por agentes tóxicos como drogas, medicamentos ou substâncias químicas em geral. (Análises Toxicológicas);
- Controla remédios entorpecentes e produtos equiparados, anotando sua venda em mapas, guias e livros, para atender os dispositivos legais;
- Faz a manipulação de receitas determinadas por médicos, veterinários ou dentistas;
- Pesquisa Clínica;
- Industria de extrator e tinturas de plantas medicinais;
A área de atuação dos farmacêuticos ampliou. Agora os profissionais também poderão atuar em terminais aquaviários, portos organizados, aeroportos, postos de fronteiras e recintos alfandegados que armazenem produtos sujeitos a controle sanitário. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, Seção 1, de 16 de dezembro de 2008, página 49.
O Curso de Farmácia da Universidade Federal do Piauí enfoca em todas essas áreas.
Fontes: CRF/PI-RJ-SP-MG-DF, Globo.com ,Portal Farmácia e Farmacêutico on-line.
Alisson Oliveira - CCF
quinta-feira, 5 de março de 2009
O Curso de Farmácia da UFPI caminha cada vez mais para excelência
Atenção - Confirmação de Matricula
CCF
quarta-feira, 4 de março de 2009
UFPI futuramente poderá ter curso de pós-graduação em Ciências Farmacêutica em nível de mestrado
Atenção - Matrícula Currícular 2009.1
CCF
terça-feira, 3 de março de 2009
Edital para seleção de Estágio, no Núcleo de Tecnologia (Divisões de Farmácia Escola e Divisão Industrial)
CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE
NÚCLEO DE TECNOLOGIA FARMACÊUTICA - NTF
FARMACIA ESCOLA PROFESSORA DRA. GRAÇA CITÓ
EDITAL - ESTÁGIO EXTRACURRICULAR 01/09
Estão abertas as inscrições para seleção de estágio extracurricular no Núcleo de Tecnologia Farmacêutica - NTF/UFPI. O estágio é voluntário e destinado as duas divisões do núcleo (manipulação ou indústria). As vagas e suas descrições estão descritas abaixo:
Estagiários (Vagas) Lotação Pré- Requisito
*03 vagas
NTF – Manipulação/ Farmácia Escola
Aluno de Farmácia da UFPI (a partir do 3º período), regularmente matriculado, com disponibilidade mínima de 15 horas semanais
03vagas
NTF – Indústria Escola
Aluno de Farmácia da UFPI (a partir do 3º período), regularmente matriculado, com disponibilidade mínima de 15 horas semanais
• Nota:*Duas vagas serão destinadas exclusivamente para alunos que tenham disponibilidade de pelo menos um período na quinta-feira (manhã ou tarde)
Os interessados, por favor, devem deixar o Curriculum Vitae, histórico escolar e carga horária disponível no Setor de Dispensação da Farmácia Escola Professora Graça Citó no horário de funcionamento da Farmácia (08h00 às 18h00), em envelope lacrado com identificação (nome e período) e qual setor estará concorrendo.
• Período de inscrição
04/03/2009 a 19/03/2009
• Data e local da seleção
Datas: Prova teórica: 19/03/2009 -– 17:00h – 01 hora de duração
Entrevista: 17:00h
Local: Auditório do bloco de Farmácia da UFPI
• Sistemática da Seleção
A seleção constará de um prova teórica (4,0 pontos), análise do curriculum vitae / histórico escolar (3,0 pontos) e entrevista (3,0 pontos). Totalizando 10 pontos. O critério de desempate será a maior nota na entrevista.
• Resultado da seleção
O resultado da seleção será divulgado no dia após a entrevista. O início das atividades está previsto para o mês de abril.
• Programa da Prova Teórica – Divisão manipulação / Farmácia Escola
Formas Farmacêuticas (Sólidas, Líquidas e Semi-sólidas);
Farmacocinética – (Biofarmácia)
Noções de Atenção Farmacêutica – Conceitos e definições.
Cálculos aplicados à Farmácia Magistral.
• Bibliografia recomendada
AIACHE, J.M. Introdução ao conhecimento do medicamento. ANDREI, 2000
BISSON, M.P. Farmácia Clínica - Atenção Farmacêutica, 2 ed. 2009.
GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 11 ed. 2004.
OLIVEIRA, A. Guia prático de Farmácia Magistral. Juiz de fora, 2000.
• Programa da Prova Teórica – Divisão Indústria
Boas Práticas de Fabricação
Mercado Farmacêutico atualidades
Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos
• Bibliografia recomendada
RDC 210 – ANVISA
www.Pharmatech.com
Sites de industrias em geral
Maiores informações procurar Profº. André Luís, Profº Lívio César ou Profº. Lamartine na Farmácia Escola / NTF.
Teresina, 04 de Março de 2008
Profº. MSc. André Luis Menezes Carvalho
Presidente da Comissão de seleção
Profº. Dr. Lívio César Cunha
Membro da comissão
Prof.MSc. José Lamartine Sobrinho.
Membro da comissão
Edital para seleção de Estágio, no Núcleo de Tecnologia (Divisões de Farmácia Escola e Divisão Industrial)
Farmacêuticos não cometem empurroterapia
A empurroterapia é uma ação perniciosa e perversa, praticada por alguns balconistas – e jamais por farmacêuticos – contra cidadãos incautos. Ela pode ser parte de uma engrenagem diabólica que visa exclusivamente ao lucro. Como os seus praticantes não têm lastro ético, nem preocupação com a saúde das pessoas, pouco se lhes importa os resultados que a sua ação pode gerar. E - pasme o leitor – o medicamento “empurrado” ao paciente é capaz de desencadear graves problemas à saúde.
Um exemplo corriqueiro: um paciente vai a uma farmácia, queixando-se de dor de garganta. Uma dor de garganta pode ter origem numa infecção viral ou bacteriana. Se viral, não há necessidade de ele usar antibiótico, mas, dependendo do caso, apenas um medicamento para combater a dor (um analgésico ou um antiinflamatório).
Se, contudo, a infecção é causada por bactéria, aí, sim, o tratamento medicamentoso deve ser desenvolvido à base de antibiótico cuja escolha depende da sensibilidade bacteriana. Portanto, teria que ser um medicamento específico para aquele micróbio. Mas, ressalte-se, o diagnóstico que definirá o tratamento é do médico.
Portanto, empurrar ao paciente um medicamento sem o diagnóstico da doença é uma imperícia. Para ser mais preciso e justo, é uma irresponsabilidade do tamanho da fome de comissão sobre as vendas de quem perpetra o ato execrável.
O uso de antibióticos desnecessário e fruto da empurroterapia pode resultar na resistência microbiana. Ou seja, bactérias podem ficar resistentes àquele medicamento e quando o paciente contrair uma infecção por bactérias, estas podem não mais ser debeladas com o mesmo remédio.
Esta situação pode levar o paciente a ter que buscar o médico e, dependendo da gravidade, até ser hospitalizado. Ele terá a sua qualidade de vida comprometida, a sua saúde diminuída e acumulará prejuízos ao seu bolso e aos cofres públicos.
O farmacêutico, portanto, não é um praticante da empurroterapia. Até porque os farmacêuticos, por meio do Conselho Federal de Farmácia, participaram intensamente da elaboração da política de genéricos e sabem de sua confiabilidade e do seu grande alcance social, devido aos seus preços em média 40% menores que os produtos de referência.
Mas já que falamos em similares, gostaria de salientar que esses medicamentos não são vilões como muitos apregoam. Afinal, eles estão sendo vendidos nas farmácias com a autorização e o referendo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão do Governo. Nós acreditamos nos similares, porque acreditamos na Anvisa.
Ainda sobre a empurroterapia, afirmo que ela é a antítese do uso racional de medicamentos. E tudo o que os farmacêuticos defendem é que os medicamentos sejam usados com racionalidade, ainda que isso lhes custe pressões contrárias de proprietários de farmácias não farmacêuticos.
Afirmar que farmacêuticos cometem empurroterapia é como dizer que pilotos de avião são suicidas, que policiais têm compulsão por matar e que engenheiros civis tramam ver os prédios que projetam ruírem. Se um farmacêutico cometesse a empurroterapia, ele o faria com a consciência de que estaria cometendo uma grave falta ética e que seria punido pelo Conselho Regional de Farmácia ao qual está inscrito.
Gostaria de salientar que o Conselho Federal de Farmácia tem buscado as autoridades de todos os poderes constituídos para alertá-los da necessidade de que o modelo de farmácias comunitárias (ou particulares) seja mudado. O modelo atual transformou muitos estabelecimentos farmacêuticos em mercadinhos que funcionam, muitas vezes, à luz do lucro fácil e aético, trazido, a toque de caixa, pelo mesmo sentido que rege a disputa concorrencial de um tipo de mercado nocivo, que põe o seu próprio interesse acima dos interesses sociais.
Este modelo construiu uma lógica absurda que transformou os medicamentos em meros objetos de venda ou em uma mercadoria banal e conseguiu arrancar deles (os medicamentos) o seu sentido nobre, que é manter a saúde e curar a doença. Este mesmo modelo criou a horripilante empurroterapia a qual nós, farmacêuticos, abominamos em nome da vida.
Fonte: CFF
segunda-feira, 2 de março de 2009
Preços de medicamentos vão aumentar em torno de 6%
O vice-presidente da Associação Nacional dos Analistas de Finanças (Anefac), Andrew Frank, avalia que a tendência para a variação do IPCA é de 5,94%, o que deve permitir um reajuste para os medicamentos em torno de 6%. "O salário mínimo nacional passou de R$ 415 para R$ 465, representando um aumento de cerca de 12%. Assim, se compararmos proporcionalmente, o IPCA provavelmente será de metade do que aumentou o salário mínimo", avalia.
Caso a tendência se confirme, percentualmente, quem recebe o rendimento vai perceber uma redução no peso dos medicamentos, avalia Frank. "Quem ganhava R$ 415 mensais e gastava R$ 58 com medicamentos, ou seja, 14% do seu ganho, passará a gastar cerca de R$ 61,50 porém ganhando R$ 465, ou cerca de 13,3%". Segundo ele, para maiores salários o impacto do aumento de medicamentos deverá ser proporcionalmente maior.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pressão do custo dos medicamentos sobre a inflação medida pelo IPCA no ano passado foi de 3,96%. Os meses de maio e junho foram aqueles em que se registrou uma maior pressão, com taxas de 1,18% e 0,6%, respectivamente.
Laboratórios - A Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma) só vai se pronunciar oficialmente sobre o assunto quando o índice for anunciado pelo Conselho de Medicamentos (CMed), da Anvisa. Em comunicado à imprensa, a Federação ressalta a necessidade de um esclarecimento. "O reajuste não é automático", diz. O índice seria aplicado numa tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) divulgada no site da Anvisa e em revistas especializadas. "Nenhum medicamento pode ser vendido acima do preço de tabela, mas pode ser vendido abaixo dela", garante a nota.
Além disso, a dinâmica de mercados é apontada como outro fator capaz de permitir a manutenção da estabilidade de preços, às vezes por meses após o reajuste, afirma a Febrafarma, "às vezes por períodos bem maiores".
Para o comércio de medicamentos, o reajuste não deve trazer grandes impactos, pelo menos é o que avalia o vice-presidente do Sindicato das Farmácias do Estado e da Federação do Comércio da Bahia (Fecomércio), Carlos Andrade. "Ninguém compra medicamentos por impulso. Compra-se por necessidade. Então, não se espera uma corrida para comprar antes do aumento", avalia.
Diabética e hipertensa, aos 51 anos, Maria Célia Santana depende do poder público para conseguir os medicamentos de uso continuado que utiliza. Desempregada, conta apenas com o que cobra para tomar conta de três crianças na sua própria casa, recebendo por isso um total de R$ 240, que já são insuficientes para pagar todas as suas despesas com regularidade.
"Quando não encontro o remédio no posto, tenho que juntar o que consigo com amigos e familiares ou tomar dinheiro emprestado para comprar", conta. Segundo ela, isso acontece com regularidade. "Raramente encontro todos os medicamentos que preciso no posto médico", afirmou.
Maria Célia é cadastrada no Posto Municipal da Estrada das Barreiras, para onde se dirigiu por orientação do médico que a atendeu pela primeira vez. Moradora do Cabula, ontem procurava atendimento médico nos posto do bairro dos Pernambués. Mas garantia que estava com a medicação em dia.
"A gente sempre dá um jeito de estar usando todos os remédios da receita", afirmou. Para conseguir os que estão disponíveis no posto municipal, apesar de cadastrada, tem que portar carteira de identidade, cartão do SUS e receita atualizada. "A receita tem validade de três meses", contou.
Cálculo - De acordo com a fórmula estabelecida pela Anvisa, além do IPCA, influenciam no cálculo da taxa de reajuste as projeções de ganhos dos laboratórios farmacêuticos, a variação nos preços dos insumos e participação dos medicamentos genéricos no mercado. Remédios em que a participação dos genéricos são de 20% ou mais - como para perda de peso e tratamento de obesidade, alguns antibióticos, como a amoxilina - têm um reajuste maior.
Outros, como medicações para tratamento de colesterol alto, dores e ansiedade, em que os genéricos representam entre 20% e 15%, terão um percentual intermediário de reajuste. Os reajustes serão menores no grupo em que a presença de medicação genérica é menor, como, como aqueles para o tratamento da disfunção erétil, deficiências hormonais e alguns medicamentos para pressão alta.
Fonte: Jornal A TARDE
Coordenações de Cursos realizam matrícula curricular
Calendário
· A entrega da confirmação de matrícula referente ao período letivo 2009.1 está marcada para o dia 4 de Março,
· Dia 5 ajuste de matric. – 1ª Etapa – Cancelamento de Disciplina(s);
· Dia 6 alterações da Oferta de Disciplinas pelos Departamentos de Ensino para o período letivo 2009.1;
· Dia 9 ajuste de matric.- 2ª Etapa – Acréscimo de Disciplina(s)/Aproveitamento de Vagas Disponíveis;
· Dia 10 efetivação de Matrícula Curricular para aluno especial, aluno em trânsito e aluno do Programa de Mobilidade Estudantil para o período 2009.1;
· Dia 11 entrega da confirmação de Matrícula para o aluno que acrescentou Disciplina(s), aluno especial, aluno em Trânsito e aluno do Programa de Mobilidade Estudantil para o per. 2009.1
· Dia 12 início das aulas do período 2009.1