Conhecida como a doença genética de maior prevalência no mundo, a anemia falciforme caracteriza-se pela presença de uma hemoglobina variante que sofreu mutação nos povos da África setentrional no período paleolítico (hemoglobina S). Alguns pesquisadores acreditam que tal fato foi marcado pelo grande advento de malária naquela região, provocando mutações no braço curto do cromossoma 11 na cadeia beta da globina, onde a troca de um ácido glutâmico pela valina na posição seis desta molécula protéica dá origem à síntese de hemoglobina S. Anemia não carencial que ocorre em processos hemolíticos e complicações vaso-oclusivas, que podem causar desde infartos, AVC, infecções, podendo levar o indivíduo à morte, quando não diagnosticada precocemente.
O teste do pezinho é uma das armas no diagnóstico precoce desta doença, preconizado pela portaria 822/2000 do Ministério da Saúde e visa ao diagnóstico já nos primeiros dias de vida, evitando-se assim as complicações advindas, no decorrer do tempo. Ressalte-se que a doença não tem cura, apenas as medidas preventivas são capazes de proporcionar melhor qualidade de vida ao doente.
No Brasil, nascem cerca de 3.500 crianças/ano com a doença, ou seja, um para cada 1.000 nascido-vivos, enquanto o traço falciforme – herança genética que não expressa a doença, porém, que pode ser repassada para as gerações - apresenta uma prevalência de cerca de 200.000 crianças/ano.
No Estado do Piauí, realizamos no ano de 2008 estudos que evidenciaram a presença de 4% desta herança genética na população adulta. Em pesquisas, ainda em andamento, temos dados preliminares que apontam para uma elevada taxa de recém-nascidos com a herança falciforme. Estes dados estarão disponíveis no início de 2009.
Reconhecida pelo movimento negro como uma questão de saúdepública que afeta em grande proporção esta população, as entidades já se mobilizam e ações estão em pleno desenvolvimento. A UFPI já possui os eu embrião de estudos em Hemoglobinopatias em cooperação com o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde que vem apoiando, inclusive materialmente, tais iniciativas. Para abrirmos 2009, almejamos o diagnóstico, através do teste do pezinho em todo o Estado, para que possamos, em breve, termos uma vigilância contínua e constante no diagnóstico e medidas que proporcionem qualidade de vida aos doentes.
SAÚDE A TODOS!!
O teste do pezinho é uma das armas no diagnóstico precoce desta doença, preconizado pela portaria 822/2000 do Ministério da Saúde e visa ao diagnóstico já nos primeiros dias de vida, evitando-se assim as complicações advindas, no decorrer do tempo. Ressalte-se que a doença não tem cura, apenas as medidas preventivas são capazes de proporcionar melhor qualidade de vida ao doente.
No Brasil, nascem cerca de 3.500 crianças/ano com a doença, ou seja, um para cada 1.000 nascido-vivos, enquanto o traço falciforme – herança genética que não expressa a doença, porém, que pode ser repassada para as gerações - apresenta uma prevalência de cerca de 200.000 crianças/ano.
No Estado do Piauí, realizamos no ano de 2008 estudos que evidenciaram a presença de 4% desta herança genética na população adulta. Em pesquisas, ainda em andamento, temos dados preliminares que apontam para uma elevada taxa de recém-nascidos com a herança falciforme. Estes dados estarão disponíveis no início de 2009.
Reconhecida pelo movimento negro como uma questão de saúdepública que afeta em grande proporção esta população, as entidades já se mobilizam e ações estão em pleno desenvolvimento. A UFPI já possui os eu embrião de estudos em Hemoglobinopatias em cooperação com o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde que vem apoiando, inclusive materialmente, tais iniciativas. Para abrirmos 2009, almejamos o diagnóstico, através do teste do pezinho em todo o Estado, para que possamos, em breve, termos uma vigilância contínua e constante no diagnóstico e medidas que proporcionem qualidade de vida aos doentes.
SAÚDE A TODOS!!
Leonardo Ferreira Soares
Professor da UFPI – Doutorando em
Biotecnologia pela Rede Nordeste de
Biotecnologia – RENORBIO.
mailto:RENORBIO.lefs@ufpi.br
Biotecnologia pela Rede Nordeste de
Biotecnologia – RENORBIO.
mailto:RENORBIO.lefs@ufpi.br
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