segunda-feira, 21 de junho de 2010

RESISTÊNCIA MICROBIANA AOS ANTIBIÓTICOS ACELERA NO MUNDO

Os esforços dos países desenvolvidos para melhorar a saúde nos países pobres através do fornecimento de cada vez mais tratamentos contra doenças infecciosas acelerará a resistência dos micróbios aos antibióticos, revela um relatório publicado nesta terça-feira.

Durante os últimos anos, as organizações governamentais desenvolvidas do mundo e os grupos privados de ajuda se mobilizaram para permitir que os países pobres tivessem acesso a tratamentos contra a malária, o vírus HIV da Aids ou ainda a tuberculose, destacou o estudo do Centro para o Desenvolvimento Global, uma organização não governamental (ONG) situada em Washington.

O acesso aos medicamentos antirretrovirais para o combate ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) está dez vezes maior, para os remédios contra a malária a razão é de oito vezes, enquanto que para os antibióticos contra a tuberculose o acesso ficou ainda maior, precisaram os autores do relatório.

A distribuição abundante desses tratamentos certamente salvou inúmeras vidas, mas também influenciou na crescente resistência dos patógenos dessas doenças infecciosas, o que poderia ter sido evitado com um controle maior, acrescentaram.

"A resistência aos antibióticos é um fenômeno natural, mas que não é levado a sério no momento da distribuição e da utilização dos medicamentos, acelerando o processo", lamentou Rachel Nugent, presidente do grupo de trabalho que preparou o relatório chamado "Corrida contra a resistência aos tratamentos".

A resistência aos medicamentos anti-infecciosos mata milhões de crianças a cada ano em países desenvolvidos, destacou o documento.

Desde 2006, os organismos de ajuda gastaram mais de 1,5 bilhão de dólares em novos tratamentos para o combate aos patógenos que se tornaram resistentes aos remédios existentes.

Na falta de medidas extremas, a mortalidade devido à resistência aos anti-infecciosos e o custo dos tratamentos vão continuar a subir, preveem os especialistas.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Saúde abre seleção para estagiários para o Citox

A Secretaria Estadual de Saúde, através do Centro de Informações Toxicológicas da Diretoria Estadual de Vigilância Sanitária abre na próxima segunda-feira (14), as inscrições para o teste seletivo para estagiários. Esse ano, a novidade é que além dos estudantes do curso de Medicina, serão selecionados ainda estudantes do curso de Farmácia. As provas acontecerão no próximo dia 26.

Serão selecionados cinco alunos do curso de Medicina do 5º e 6º períodos e dois do curso de Farmácia do 6º e 7º períodos. O estágio terá duração de doze meses, a carga horária será de 24h semanais e terá remuneração de R$ 300,00 mensais. “Muito mais que o auxílio financeiro, os alunos selecionados têm oportunidade de aprender no único centro do estado que trabalha na assistência de informação toxicológica. Além disso, eles serão acompanhados por profissionais Médicos e Farmacêuticos”, destaca a diretora da Vigilância Sanitária Estadual, Tatiana Chaves.

Para inscrição, os candidatos deverão apresentar os seguintes documentos: comprovante de matrícula, histórico escolar da graduação, cópias da Identidade, CPF e comprovante de endereço. As inscrições devem ser deitas na própria Divisa, que fica na Rua 19 de novembro, 1865, bairro Primavera. A taxa de inscrição são dois quilos de alimentos não perecíveis. Mais informações pelo telefone 3216-3660.

O Centro de Informações Toxicológicas funciona 24h prestando informações sobre intoxicações causadas por animais venenosos, como cobras e escorpiões, plantas tóxicas, praguicidas e medicamentos. Tanto vítimas de intoxicação como profissionais de saúde podem recorrer ao centro pelo telefone 0800 280 3661. O Citox conta com uma equipe de médicos e farmacêuticos especializados na área e preparados para pretsar informações de emergência.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde do Piauí